CBA pelo olhar dos amadores campeões: confira as entrevistas em vídeo

O trabalho de um ano inteiro (por vezes, até mais tempo) é posto à prova no evento mais aguardado pelos amadores: o Campeonato Brasileiro. É mirando o CBA que as provas da temporada são planejadas, em uma equação calculada para chegar com o cavalo no auge. Depois da inspeção veterinária, na quarta (9/10), no Clube Hípico de Santo Amaro, e das provas dos profissionais, na Taça Brasil, na quinta e sexta, tudo estava pronto para os amadores entrarem em pista. Mas uma tempestade obrigou os planos mudarem. Ao Adestramento Brasil os ganhadores avaliaram suas provas, contaram um pouco sobre a preparação para o Brasileiro e os planos para 2025.


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Devido aos fortes ventos e chuvas, a organização teve de cancelar a prova de sábado. A solução foi contabilizar para o título nacional apenas o resultado de domingo, quando 47 conjuntos entraram em pista. E, assim, os representantes das federações paulista, do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Minas Gerais e de Brasília, além da Comissão de Desportos do Exército (CDE), puderam competir na pista coronel Renyldo, a principal do CHSA. 

Dos 47 competidores do CBA, destaque para as categorias de base, com seis conjuntos na elementar minimirim e cinco na aberta, além de quatro mirins e nove na preliminar aberta. Foram oito competindo na média 1 aberta, três em júnior, cinco na média 2 aberta, quatro na forte 1 aberta e três na forte 2 amador top.  

As provas no Clube Hípico de Santo Amaro foram julgadas por Bruno Magalhães; Petra Garbade; Claudia M Sant´anna; Claudia Moreira de Mesquita; Márcio Camargo (presidente do júri de campo); Sandra Oliveira Martins; Sergio de Fiori; e Rosalind Macedo.

Aos oito anos de idade, Pedro Felipe Godoi monta desde os dois meses de vida, por influência de seu pai, que é o cavaleiro profissional Felipe Godoi. A vontade de disputar o CBA foi tanta que ele emprestou o The Horse Box Mustache da Ixia, passou a semana montando o BH no Clube Hípico de Santo Amaro e voltará ao Rio Grande do Sul como campeão brasileiro minimirim com 68,862%.

Recém-chegada ao adestramento, a amazona mirim de 12 anos Luiza Tourinho Ferreira de Camargo sempre fez salto e o CBA foi sua primeira prova. Pela FPH, ela montou o holsteiner Clueso 5, que salta 1,50 m com o cavaleiro profissional Gui Foroni, e fechou com 73% na preliminar. Na entrevista, convocou mais atletas de salto a experimentarem o adestramento. “Ajuda muito”, ressaltou a amazona da FPH.

Manuela Rielo Benatti terminou 2023 como vice-campeã na preliminar e, agora, retorna ao seu haras com o título de campeã da preliminar e também campeã por equipe com o seu lusitano Luar V.O. O conjunto, pela FPH, fez 69,939% na prova mais concorrida do CBA, com nove concorrentes. “Trabalhamos muito as cedências e os alongados”, refletiu.

De Rezende, no Rio de Janeiro, e representando a CDE, Matheus Ribeiro Soares sagrou-se campeão na média 1 aberta montando o BH Champion do Rincão com 65,923%. Ele contou que o cavalo está com ele há pouco mais de um ano, tem bastante energia e potencial. Para se preparar para o CBA, o conjunto participou de provas regionais.

Na média 2, Ivana Feres chegou como favorita, devido à campanha vitoriosa que vem fazendo com o lusitano Galileu LS, e fez jus ao favoritismo. Pela FPH, a amazona levou o título ao completar a reprise com 67,527%. “O Brasileiro é sempre uma emoção e expectativa”, disse, acrescentando que termina o ano na média 2, fazendo o Campeonato Paulista e o ranking da Sociedade Hípica Paulista, mas com planos de subir para forte 1 no ano que vem.

Campeão júnior, João Gabriel Perdonssini entrou com dois cavalos no CBA. Primeiro competiu com o lusitano Mamboo do Castanheiro (64,600%) e depois com o BH Ladarius Mystic Rose, com quem obteve a maior nota: 66,700%. O atleta representou a FGEE e refletiu sobre o seu desempenho em ambas as provas.

Representando a CDE, Veronica Chagas fez 64,132% na forte 1 aberta com Ultimato do Rincão. Não foi a maior nota da série, mas, como Jessica Forgach Serwaczak, que montou Eufrates HPS, optou pelo título amador top, coube a Chagas a faixa de campeã. “Quase desistimos de vir, mas viemos e deu tudo certo”, disse a amazona que viajou de Brasília.

Com o primeiro lugar na prêmio são Jorge (66,588%), Jessica Forgach Serwaczak torna-se bicampeã brasileira amador top com Ideal do Vouga, seu lusitano com quem, desde que o comprou, faz provas na forte 2. A amazona da FPH também obteve a maior nota com o Eufrates HPS, mas, pelas regras, não pode ser campeã em duas séries. Na entrevista, ela contou um pouco de cada lusitano e refletiu sobre as dificuldades das séries.

BALANÇO CONCORRENTES CHSA:::

Taça Brasil: 37 conjuntos
CBA amadores: 47 conjuntos

  • Elementar minimirim: 6 conjuntos
  • Elementar aberta: 5 conjuntos
  • Elementar profissional: 15 conjuntos
  • Mirim: 4 conjuntos
  • Preliminar aberta: 9 conjuntos
  • Preliminar profissional: 8 conjuntos
  • Média 1 aberta: 8 conjuntos
  • Média 1 profissional: 5 conjuntos
  • Júnior: 3 conjuntos
  • Média 2 aberta: 5 conjuntos
  • Média 2 profissional: 3 conjuntos
  • Forte 1 aberta: 4 conjuntos
  • Forte 1 profissional: 6 conjuntos
  • Forte 2 amador top: 3 conjuntos

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