Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020

Tóquio 2020

Único representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, João Victor Marcari Oliva e o puro sangue lusitano Escorial Horse Campline fizeram história na competição individual. O conjunto rompeu a barreira dos 70%, superando, assim, a marca dos últimos Jogos no Rio de Janeiro, quando o maior porcentual foi dele mesmo, mas com Xamã dos Pinhais: 68,071%, ficando na 46ª colocação (confira resultados completos do Rio 2016).

A CBH também tinha como objetivo que o Brasil superasse a marca do melhor resultado individual da modalidade na história dos Jogos. Foi por pouco que Oliva não superou o recorde. Ele ficou na 26ª colocação, uma a mais que Sylvio Marcondes de Rezende, que, com Othelo, em Munique, na Alemanha, em 1972, ficou na 25ª posição. O Brasil conquistou a vaga por equipe com a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, mas acabou perdendo a chance de competir novamente com um time.

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::: ORDENS, LISTAS & RESULTADOS JOGOS OLÍMPICOS


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::: MATÉRIAS JOGOS OLÍMPICOS

Concurso completo estreia reprise nova de adestramento; Brasil compete por equipe Uma nova reprise de adestramento será executada nas provas do concurso completo de equitação nos Jogos Olímpicos de Tóquio. As provas de dressage, primeira das três modalidades que devem ser executadas (somam-se cross country e salto), começam nesta sexta-feira (30/7), às 8h30, no horário local do Japão — quinta (29/07), às 20h30 de Brasília. O Brasil compete por equipe e no individual com Carlos Eduardo Parro com Goliath; Marcelo Tosi com Genfly; e Rafael Mamprin Losano com Fuiloda G.

Isabell Werth, prata; Jessica von Bredow-Werndl, ouro; e Charlotte Dujardin, bronze | FEI/Christophe Taniére

Final individual consagra Jessica von Bredow-Werndl; Werth é prata e Dujardin, bronze O estádio vazio não tirou o brilho da final do adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Com 13 conjuntos pontuando acima dos 80%, as favoritas fizeram jus ao que lhes colocou no topo. Após dois dias de apresentações, imaginava-se que as alemãs Jessica von Bredow-Werndl e a égua Dalera e Isabell Werth e a égua Bella Rose 2 iriam ocupar as duas posições mais altas do pódio. O bronze, contudo, era uma dúvida, principalmente, após a final por equipes, com Sabine Schut-Kery e Sancero entrando nos holofotes. Ocuparia ela o terceiro lugar ou seria a duas vezes medalha de ouro Charlotte Dujardin ou ainda estrela dinamarquesa Cathrine Dufour? Passadas as 18 apresentações, Bredow-Werndl, Werth e Dujardin subiram ao pódio conquistando, respectivamente, as medalhas de ouro, prata e bronze. Adestramento Brasil conta todos os detalhes da final olímpica.

Isabell Werth: esperava notas mais altas, mas é como é “Eu esperava notas mais altas, mas é como é. Ela [Bella Rose] estava mais tensa no primeiro dia, já em boa forma, porém mais tensa, e tive que lidar um pouco com o temperamento dela. Por um lado, essa é a vantagem dela, ela tem 17 anos, mas você também poderia dizer que ela tem 12 anos. Ela quer ir e, às vezes, seu temperamento precisa de tempo para lidar com a situação e a atmosfera. Hoje ela estava tão relaxada e super”, avaliou a alemã Isabell Werth à Federação Equestre Internacional, ao comentar a prova — e a nota 83,298% — do grande prêmio especial. “Eu amo essa égua e espero que ela me ame também. Ela é um presente!”, completou.

Alemanha é medalha de ouro pela 14ª no adestramento em Jogos Olímpicos

Em reviravolta, EUA passam Reino Unido e levam a prata; Alemanha imbatível no ouroAo som da música que cada atleta escolheu para tocar enquanto executava a reprise de grande prêmio especial (algumas composições bem legais como a moderna de Carl Hester e a clássica de Isabell Weth), as medalhas olímpicas por equipe foram definidas nesta terça-feira, 27/07. E teve emoção. Se, antes do intervalo de 60 minutos, ao término dos grupos um e dois, a Grã-Bretanha levava a melhor à frente dos Estados Unidos para a medalha de pratar, após a apresentação de Cathrine Dufour, Charlotte Dujardin e Sabine Schut-kery, o cenário mudou. A Alemanha, que buscava a 14ª medalha de ouro por equipes, confirmou o favoritismo e Dorothee Schneider, Werth e Jessica von Bredow-Werndl subiram ao lugar mais alto do pódio. A prata ficou com os Estados Unidos e o bronze, com a Grã-Bretanha. Saiba como foi a competição.

Oito países partem do zero na busca por medalha por equipes — Alemanha, Grã-Bretanha, Dinamarca, Estados Unidos, Holanda, Suécia, Portugal e Espanha são os países cujos conjuntos lutarão pelas medalhas de ouro, prata e bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Diferentemente do Rio 2016, as pontuações do grande prêmio não são transportadas para o GPS. Assim, as equipes começam do zero, na próxima terça, 27/7, às 17h de Tóquio (5h de Brasília) para a final por equipes nas provas de grande prêmio especial com música.

Dujardin Charlotte (GBR) and Gio - Dujardin Charlotte (GBR) and Gio  FEI/Christophe Taniere
Charlotte Dujardin e Gio em linda apresentação no GP | Foto: FEI

Nem Isabell Werth e nem Charlotte Dujardin superam Jessica Von Bredow-Werndl no GP —  Os dois dias de provas de grande prêmio de Tóquio terminaram neste domingo e indicaram os 18 conjuntos que competem na final individual e os oito países para a final por equipe. Confira quem são os atletas que competem nas finais e saiba como as líderes da prova classificatória avaliaram suas participações. De queda, uma comparação com o GP de Rio 2016. A favorita Isabell Werth foi a última a entrar em pista, neste domingo 25/7, e fechou a participação com 82,500% com Bella Rose. Do mesmo Grupo F, Charlotte Dujardin, pela Inglaterra, entrou pouco antes de Werth e fez 80,963% com Gio, mas, na classificação geral, ficou atrás da dinamarquesa Cathrine Dufour que fez 81,056% com Bohemian.

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João Victor Oliva com Escorial faz maior pontuação brasileira em GP | Foto: CBH

João Victor Oliva, após 70,419% com Escorial em Tóquio: “Cumprimos o objetivo” — Único representante do Brasil no adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio, João Victor Oliva alcançou a nota mais alta do País, superando os 70%, ao competir com o lusitano Escorial Horse Campline na prova de grande prêmio. O conjunto foi o primeiro a entrar em pista neste sábado, 17 h no horário de Tóquio (5 h de Brasília). Ao Adestramento Brasil, Oliva disse que ficou muito feliz com o resultado e com a apresentação. O porcentual mais alto do Brasil em dressage era do próprio Oliva na Rio 2016, quando cravou Xamã dos Pinhais fez 68,071% com Xamã dos Pinhais e ficou na 46ª colocação no geral. O melhor resultado do País em adestramento é de Sylvio Marcondes de Rezende que ficou em 25º lugar com Othelo nos Jogos de Munique, na Alemanha, em 1972.

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Jessica Von Bredow-Werndl e TSF Dalera têm maior nota no GP | Foto: FEI

Jessica Von Bredow-Werndl e Holanda lideram primeiro dia de GP Um brasileiro — João Victor Oliva com Escorial — abriu as competições de adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio e o primeiro dia de provas de grande prêmio terminou com a alemã Jessica Von Bredow-Werndl postando um recorde pessoal (84,379%) e liderar a noite com o TSF Dalera. Por equipes, é a Holanda quem está na frente. As provas de GP, que continuam no domingo 25/7 com 30 conjuntos competindo e servem de qualificação para as finais por equipe, a serem disputadas por oito países no GP especial, e individual, na qual concorrem por 18 conjuntos (dois mais bem-classificados de cada grupo e mais seis melhores colocados, além destes, no geral) no GP estilo livre.

Especial no Instagram: confira nossas stories sobre Tóquio

João Victor Oliva e Escorial rompem a barreira dos 70% do Brasil em OlimpíadasPrimeiros a competir no adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio, João Victor Marcari Oliva e o puro sangue lusitano de 12 anos Escorial romperam a barreira dos 70% e obtiveram o porcentual mais alto do Brasil em dressage em olimpíada. O conjunto finalizou sua participação na prova de grande prêmio, válida como classificação para finais por equipes e individuais, com 70, 419%.

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João Victor Oliva será primeiro a competir em Tóquio; Patrik Kittel fora dos Jogos —  João Victor Marcari Oliva e o puro sangue lusitano de 12 anos Escorial serão os primeiros a competir no adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Após serem aprovados na inspeção veterinária, o conjunto caiu como o número um da ordem de entrada. No primeiro e segundo dias de provas de adestramento, os conjuntos têm de executar a reprise de grande prêmio. E a prova teve baixa de conjunto da Suécia. Patrik Kittel desistiu das Olimpíadas após a égua Well Done de la Roche CMF se machucar durante treinamento em Tóquio. Saiba como foi o vet check e confira ordens de entrada.

Adestramento Brasil compilou o histórico desempenho dos atletas e dos países em diversas edições de Jogos Olímpicos. Confira aqui a tabela completa.

Ganhará a Alemanha sua 14ª medalha olímpica de ouro por equipes? — A Alemanha tem um longo e formidável recorde no adestramento nos Jogos Olímpicos. Desde que a competição por equipes foi introduzida em Amsterdã (Holanda) em 1928, quando a Alemanha derrotou a Suécia, que levou a prata, e a Holanda que ficou com o bronze, eles venceram 13 das 20 competições olímpicas por equipes. Será que a 14ª medalha de ouro está logo ali?

O que saber para acompanhar adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio — Finalmente, os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 vão começar. Ainda em meio à covid-19 que impôs uma edição sem público e com delegações reduzidas. E, se não bastasse a pandemia que afetou os atletas humanos, para os esportes equestres o surto da forma neurológica do herpes vírus equino (EHV-1) impôs desafios e protocolos a mais. Vencidos os obstáculos, os conjuntos encontram-se em solo japonês e o adestramento terá início nesta sexta (23/7), às 9h30 (horário do Japão, 21h30 de quinta no horário de Brasília), com a inspeção veterinária. E Tóquio traz novidades: equipes com três conjuntos e sem descarte; mudança na competição por equipes; e nova formação das ordens de entradas são algumas das modificações. Adestramento Brasil reúne tudo que você precisa saber sobre Tóquio.

FEI divulga lista definitiva para Tóquio; Castilla retira AlcaideA lista definitiva dos conjuntos que competição nos Jogos Olímpicos de Tóquio foi publicada pela Federação Equestre Internacional (FEI). A lista aponta o time principal, bem como o reserva e, em cinza, constam os conjuntos que foram nomeados pelas nações na lista prévia para o caso de substituição pré-competição. Foi o que aconteceu com a Espanha. Com a baixa de Alcaide, montaria de Claudio Castilla Ruiz (foto), a Real Federación Hípica de España (RFHE) passou José Antonio Garcia Mena com Sorento 15 da reserva para titular e na reserva colocou Mena com Divina Royal.

João Oliva e Thiago Mantovani, da Horse Campline, comentam convocação para Tóquio Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) formalizou a convocação de João Victor Marcari Oliva e Escorial Horse Campline para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio e colocou Pedro Manuel Tavares de Almeida de reserva tanto com Famous do Vouga como com Xaparro do Vouga. Adestramento Brasil já havia antecipado as médias de cada conjunto, a partir do acompanhando dos porcentuais segundo as regras da entidade (confira aqui o documento). João Oliva e o puro sangue lusitano Escorial Horse Campline ficaram com média de 70,565%, Pedro Almeida e Famous do Vouga, 68,598%; e com Xaparro do Vouga, 66,108%.


::: MATÉRIAS JOGOS PARALÍMPICOS

Rodolpho Riskalla faz 73,895% e é 5º no freestyle grau 4 Após conquistar a inédita medalha de prata, Rodolpho Riskalla encerrou sua participação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio com 73,895% na prova em estilo livre (Dressage Individual Freestyle Test), realizada na última segunda-feira, 30/8. Montando Don Henrico, Riskalla comentou, em seu perfil no Instagram, que a sua prova teve muitos erros para uma medalha no freestyle, mas que ainda estava muito feliz por estar entre os cinco primeiros.

Sérgio Oliva fecha sua participação em Tóquio com 69,643% —  O cavaleiro paralímpico Sérgio Oliva encerrou sua participação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio após pontuar 69,643% na reprise individual grau 1 com a nova montaria Milenium. Esta foi a quarta paralimpíada consecutiva de Oliva, que é dono de duas medalhas de bronze nos Jogos do Rio 2016. O conjunto terminou em décimo lugar e não foi classificado para a prova em estilo livre. O grau 1 teve 18 concorrentes e foi vencido por Roxanne Trunnell, dos Estados Unidos.

Jogos Paralímpicos: Rodolpho Riskalla é prata no individual grau 4 —  Com porcentual final de 74,659%, Rodolpho Riskalla levou a medalha prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Riskalla montou Don Henrico e ficou atrás da holandesa Sanne Voets, que fez 76,585% com Demantur. “Estou muito feliz, não tem outra palavra. Acho que poder ser medalhista em um evento deste é a melhor coisa que tem”, disse ele ao Adestramento Brasil.

Rodolpho Riskalla e Sérgio Oliva na busca por medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio —  Nessa semana, 78 atletas de 27 nações estão confirmados para disputar os esportes equestres nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. O Brasil será representado por dois conjuntos: Rodolpho Riskalla, montando Don Henrico, e Sérgio Froés Oliva com sua nova montaria Millennium. Ambos disputam individualmente.