“Eu esperava notas mais altas, mas é como é. Ela [Bella Rose] estava mais tensa no primeiro dia, já em boa forma, porém mais tensa, e tive que lidar um pouco com o temperamento dela. Por um lado, essa é a vantagem dela, ela tem 17 anos, mas você também poderia dizer que ela tem 12 anos. Ela quer ir e, às vezes, seu temperamento precisa de tempo para lidar com a situação e a atmosfera. Hoje ela estava tão relaxada e super”, avaliou a alemã Isabell Werth à Federação Equestre Internacional, ao comentar a prova — e a nota 83,298% — do grande prêmio especial. “Eu amo essa égua e espero que ela me ame também. Ela é um presente!”, completou.

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A vitória da Alemanha — a 14ª medalha de ouro — no adestramento nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 entrará para os livros de história. Nos últimos 27 anos, o país, que há muito tem sido o berço da equitação clássica, permanece quase imbatível neste nível do esporte.
Questionada sobre suas expectativas em ir a Tóquio, tendo em vista o longo e dominante histórico alemão nos Jogos Olímpicos, Werth ressaltou: “estamos há muito tempo neste esporte para saber que um cavalo pode fazer a diferença e uma situação pode fazer a diferença, especialmente, quando você tem apenas três em uma equipe e não tem reserva”.
Segundo ela, a Alemanha chegou com muita autoconfiança, porque sabia que, se trouxesse o desempenho para a arena como podem, seria muito difícil vencê-los. “Mas nunca se sabe. Um dia ruim ou um cavalo doente ou depois de uma viagem tão longa tudo é possível”, respondeu Werth.
De acordo com nota divulgada à imprensa pela FEI, houve análises mistas para o novo formato de equipe, que separa os atletas em grupos e reduz o número de equipes para três conjuntos, com todas as pontuações a serem contadas — antes eram quatro com um descarte. Mas, segundo a FEI, não há como negar o aumento da intensidade e emoção que o novo formato criou no grande prêmio especial desta terça-feira (27/07).

O destaque da noite (no Japão, manhã no Brasil) ficou para a relativamente desconhecida Sabine Schut-Kery que montou Sancero e levou os Estados Unidos à medalha de prata. A medalha de bronze ficou com o Reino Unido.
Já a alemã Jessica von Bredow-Werndl roubou a cena com a égua Dalera ao conquistar recorde olímpico na reprise de GPS: 84,666%. Foi ela também quem fez a maior pontuação no grande prêmio.
Em reviravolta, EUA passam Reino Unido e levam a prata; Alemanha imbatível no ouro — Ao som da música que cada atleta escolheu para tocar enquanto executava a reprise de grande prêmio especial (algumas composições bem legais como a moderna de Carl Hester e a clássica de Isabell Werth), as medalhas olímpicas por equipe foram definidas nesta terça-feira, 27/07. E teve emoção.
Se, antes do intervalo de 60 minutos, ao término dos grupos um e dois, a Grã-Bretanha levava a melhor à frente dos Estados Unidos para a medalha de prata, após a apresentação de Cathrine Dufour, Charlotte Dujardin e Sabine Schut-kery, o cenário mudou. A Alemanha, que buscava a 14ª medalha de ouro por equipes, confirmou o favoritismo e Dorothee Schneider, Werth e Jessica von Bredow-Werndl subiram ao lugar mais alto do pódio. A prata ficou com os Estados Unidos e o bronze, com a Grã-Bretanha. Saiba como foi a competição.
Matéria com informações da FEI
Foto: Divulgação FEI/Shannon Brinkman