Debaixo de chuvas, perto de 40 conjuntos disputaram Desafio Brasil e Campeonato Paranaense

Nem as chuvas tiraram o ânimo dos competidores que disputaram o Desafio Brasil Paraná, que ocorreu junto com o Campeonato Paranaense e com a quarta etapa do ranking de adestramento da Federação Paranaense de Hipismo. Realizada no Haras Adal, nos dias 12 e 13, a prova foi julgada por juíza Sonia Hanssen, que também ministrou a clínica que integra a programação do DB. Elementar e preliminar aberta foram as mais disputadas e destaque para conjuntos estreando em iniciante.


ACOMPANHA O SITE? GOSTA DO TRABALHO?

Fortalecemos a comunidade hípica com jornalismo independente, sério e de qualidade. Ao levarmos até você, leitor, informações relevantes e bem apuradas, contribuímos para a transparência no esporte.

Mas manter o site atualizado e realizar as coberturas exige muita DEDICAÇÃO.

COLABORE para a continuidade do site: seja um anunciante ou contribua no valor que quiser via PayPal (cartão de crédito) ou Pix (contato@adestramentobrasil.com).

Peça o mídia kit e coloque sua marca no site mais visitado do adestramento brasileiro!


“Estávamos em uma semana com muita chuva e pouco treino em quase todos os centros hípicos. Alguns não puderam comparecer, pois não conseguiram treinar devido ao mau tempo, mas a maioria compareceu e nos prestigiou. Tivemos quase 40 inscritos”, contou a diretora de adestramento da FPrH, Cecilia Ortega Lyng Dalcanale.

“As provas foram bem organizadas e, apesar da chuva, todos competiram. No Desafio Brasil, tivemos 27 conjuntos e foram 38 no campeonato estadual, de iniciantes até São Jorge. No DB, tivemos muitos conjuntos nas categorias elementar e preliminar e com bons resultados. Isso mostra que a base está correta”, apontou Hanssen.

De acordo com a diretora de adestramento da FPrH, na categoria iniciante, válida apenas para o Campeonato Paranaense, participantes que nunca haviam realizado provas oficiais de adestramento participaram da disputa. “Foi uma surpresa ter esse interesse de outras entidades. Isso mostra que o Paraná vem divulgando a modalidade nas categorias de base”, assinalou Dalcanale, para quem a qualidade das reprises, o interesse pela modalidade e um melhor entendimento dela, além da evolução dos conjuntos, têm sido muito gratificantes.

Agora, o Paraná se prepara para participar enviar conjuntos ao Campeonato Brasileiro e à Taça Brasil, que ocorrem em setembro na Sociedade Hípica Paulista. “Teremos vários participantes. Talvez o maior número até o momento. Estamos com aproximadamente dez conjuntos até o momento. O treino segue após a clínica ministrada pela juíza Sônia que foi muito produtiva”, adiantou a diretora da FPrH.

Saiba como foram os campeonatos estaduais de MG e DF:

Estreia em small tour
A prova também marcou a estreia da amazona Cintia Cimbaluk com Cortês CPAE em small tour, competindo na categoria aberta. “Passar a competir na São Jorge foi uma virada de chave bem grande para mim. Parecia que esse dia nunca chegaria, mas finalmente estamos aqui. Temos muitos pontos fortes, especialmente, nos exercícios ao trote e nos alongados. Há ainda alguns pontos a trabalhar ao galope, mas a ideia é ir afinando nossa sintonia ainda mais, para entregar reprises cada vez mais fluidas e agradáveis aos olhos dos espectadores”, relatou.

Cintia Cimbaluk conheceu o adestramento de maneira inusitada. Ela cursava Ciências Equinas, na PUC -PR, quando, nas aulas sobre esportes, ficou sabendo da existência da modalidade. “Antes de entrar no curso, eu nem sabia da existência desse esporte, mas sabia que gostava de cavalos e queria estudar o tema. Tinha feito poucas aulas de equitação na infância, mas acabei guardando a paixão para viver bem depois. Lembro bem da matéria sobre esportes equestres. Quando chegou a vez do adestramento, meus olhos brilharam: Este é o meu esporte!”, contou.

Ela foi montar no Centro Paranaense de Arte Equestre (CPAE), na região metropolitana de Curitiba, onde, até hoje, tem aulas com Evandro Sizério e Bruno Gomes Kobicz. “Foram eles que formaram o Cortês, que se tornou também um “professor” da escola e com quem competi por vários anos nos campeonatos”, lembrou. Com o Cortês alcançou bons resultados como, em 2018, o segundo lugar na média 2 amador do Campeonato Brasileiro e, em 2022, o primeiro lugar na forte I amador do Desafio Brasil.

Nos planos de Cintia Cimbaluk, está o Campeonato Brasileiro, uma meta para a qual ela vem trabalhando. “Posso alcançar neste ano, quem sabe, mas, no próximo, com certeza. A programação do freestyle para o segundo dia de prova adiciona um desafio a mais; e será mais um sonho a realizar. Não vejo a hora de tirar o Côrtes pra “dançar”, finalizou.

12 e 13 de agosto — Haras Adal (Paraná)

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.