Renderson Oliveira: “Acho que agora estou à altura dele”

Quillota, Chile — O sorriso na saída da pista demonstrava o quanto Renderson Silva de Oliveira estava feliz com o resultado. Não era para menos: montando Fogoso Campline, ele não apenas abriu o último bloco, como tomou a liderança ao marcar 75,304%no grande prêmio (com os três pontos porcentuais acrescidos) e desbancar Anna Marek e Fire Fly, dos Estados Unidos. “Avalio minha participação com grande emoção, pois tenho treinado bastante e sonhado com este momento. Detalhei cada exercício lá dentro. E meu cavalo, hoje, quando eu montei, ele mostrou que estava capaz. No aquecimento foi tudo perfeito”, contou, em entrevista na zona mista.

Renderson Oliveira já esteve em outras competições do porte do Pan como tratador e, como atleta, era seu sonho representar o país em uma grande competição. Neste domingo (22/10), ele realizou o sonho. “Eu entrei e só precisava não errar. Vendo as outras provas, eu fiz um plano de não errar e onde dava explorar mais. Desde o começo do ano, as seletivas, eu planejei fazer a melhor prova aqui”, ressaltou.

Quando estreou em provas com Fogoso, Renderson disse que teria que estar à altura dele, um cavalo que foi para a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Questionado se chegou lá, ele disse: “Acho que agora estou à altura dele”.

Finalizadas todas as apresentações, Oliveira e Fogoso ficaram em terceiro lugar no geral, atrás de Sarah Tubman, dos Estados Unidos, e de João Victor Oliva, primeiro lugar com Feel Good VO. O resultado, certamente, contribuiu para alçar o Brasil ao segundo lugar por equipes.

Assista à entrevista feita na zona mista após o anúncio.

Foto: divulgação /  Raul Zamora/Santiago 2023 via Photosport

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