No RJ, competidores que fizeram curso na véspera melhoram figuras no CAN

A Sociedade Hípica Brasileira recebeu, entre 22 e 24 de agosto, curso de formação e atualização de juízes — aberto a ouvintes — e um concurso nacional de adestramento com 28 conjuntos concorrendo em diversas séries e categorias. “Muita gente que fez o curso também competiu. Então, foi interessante ver que as pessoas que fizeram o curso, realmente, entenderam o que tinha que ser feito em determinados movimentos”, contou a juíza nacional e FEI L3/4*, Claudia Moreira Mesquita, que ministrou o curso e julgou o CAN ao lado de Márcio Costa, Renato Gomes e Cláudia Sant´Anna.

A N Ú N C I O:

Como exemplo, Mesquita citou a mudança de pé simples exigida na média 1. “Ficou bastante nítido quem tinha feito o curso e quem não tinha, porque quem tinha feito o curso se esmerou para fazer exatamente o que tinha sido explicado no curso. Ver que funcionou a explicação dada foi muito gratificante”, explicou a juíza.

Para a diretora da modalidade da Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro, Cassia Cestari Delboni, o CAN foi um momento especial. “Tivemos a oportunidade de ver cavaleiros e amazonas dedicados, apresentando seus cavalos com garra e paixão. Toda a comissão organizadora estava empenhada para o bom funcionamento da prova, com juízes, comissários e veterinários com olhos voltados ao bem estar-animal. Cada conjunto trouxe sua própria história para a pista, o que enriquece ainda mais o concurso. É sempre gratificante perceber que, mais do que competição, o adestramento é uma construção de parceria e confiança com o cavalo”, avaliou a diretora.

O curso de formação e atualização de juízes ocorreu na quinta e sexta, quando também foi realizada a inspeção veterinária para os cavalos que competiam no CAN. Mesquita substituiu Sandra Smith, que ministraria o curso e julgaria o CAN, mas não pode comparecer por motivos pessoais. “O curso teve umas 25 pessoas participando e seguindo as diretrizes do curso que dei no início do ano em São Paulo”, disse Mesquista.

No sábado, houve uma reinspeção pela manhã com três cavalos e todos passaram. As provas começaram às nove horas. “Além do número expressivo de participantes para o Rio de Janeiro, tivemos um número bom de quatro juízes julgando, se revezando. O que foi muito interessante foi o número expressivo de pessoas, com participação de militares, amadores e crianças. Eu fiquei muito feliz com o fato de ter mirins e juniores competindo, com ótimas apresentações”, acrescentou Mesquita.

Um exemplo foi na preliminar mirim, na qual Manuela Sentieiro Orsini pontuou 74,250% no primeiro dia e 72,143% no segundo com Novilheiro Coração Valente.

Mesquita também avaliou que o julgamento do corpo de juízes ficou bastante alinhado. “Foi muito homogêneo; nós tivemos pouquíssima diferença, eventualmente, uma diferença de dois ou três pontos porcentuais. Todos os juízes que que estavam no CAN participaram do curso, então, é gratificante apresentar um trabalho que é ouvido; e nós tivemos uma série de discussões durante o curso o que deu para balizar bem o que que está sendo feito hoje em dia no julgamento”, apontou.

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Foto: divulgação

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