Foi no começo do ano que Renderson Silva de Oliveira estreou em CDI 3* montando Fogoso, lusitano que disputou a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio com o português Rodrigo Torres quando obteve média final de 78,943% no grande prêmio estilo livre. À época, Oliveira revelou ao Adestramento Brasil que trabalhava para estar à altura de Fogoso. Passados oito meses, a dupla embarcou para o Chile para representar o País em seus primeiros Jogos Pan-Americanos.
Se, em fevereiro, foi a estreia de Renderson Oliveira em um concurso internacional, em outubro, ele se prepara para um desafio muito maior. “É a minha primeira competição dessa importância. Já estive em outros Pan-Americanos como tratador e foi muito legal estar ali vivendo aquilo. Agora, poder entrar em pista é inexplicável”, disse o cavaleiro que vai defender as cores do Brasil no Pan de Santiago.
Oliveira e Fogoso estrearam no CDI 3* de Cascais, em fevereiro. Depois, passaram pelas seletivas — de março a agosto — quando, em abril, em Alter do Chão, no CDI 3*, pontuou 70,261% no grande prêmio e 70,298% no GP especial, ficando em terceiro lugar nas duas provas. Depois, em maio, no CDI 3* de Lezírias, ficou em primeiro lugar no GP com 70,826% e em quarto no GPS com 69,298%. A última seletiva foi em Deauville no CDI 3*, quando fez 69,565% no grande prêmio e 72,555% no GP estilo livre, classificando-se em sétimo nos dois dias.
“A seletiva para nós foi bem tranquila. Começamos bem, então, era manter a média das notas. Participamos de CDIs mais fortes e sempre estivemos bem. Como foi minha estreia em GP, com certeza, eu, como cavaleiro, evoluí bastante. Agora já entro com muito mais confiança e arriscando cada vez mais”, contou. (continua após o anúncio)

Mais recentemente — e não contando mais para classificação para equipe — voltou às pistas. Disputou o CDI 4* em Hagen, quando ficou em décimo lugar, tanto no GP (69,413%) quanto no freestyle (72.895%). “No último mês, fomos para a casa do Norbert [técnico da equipe], na Alemanha. Fizemos um CDI 4* em Hagen, o primeiro com ajuda dele. Depois disso, demos um descanso ao cavalo, voltamos trabalhar condicionamento e procuramos melhorar cada exercício”, relatou.
Questionado sobre como prepara a mente para encarar uma competição como o Pan, o cavaleiro, que fez carreira na Coudelaria Ilha Verde e que se mudou a Portugal durante os Jogos Olímpicos de Tóquio para uma temporada na Campline, enquanto João Victor Oliva participava dos Jogos, foi ponderado: “O Pan é muito importante, a responsabilidade aumenta; é uma vaga olímpica em jogo, mas não deixa de ser uma prova como as outras. Dentro da pista somos eu e o Fogoso, sei que lá dentro vai dar tudo certo”, refletiu. “Eu me preparo sempre pensando positivo e já imaginando um final perfeito”, acrescentou.
Desde a Europa, os cavalos chegaram no dia 15 de outubro e os atletas, na segunda, 16/10. “Treinamos para fazer nossa melhor prova; e torço para que todo time consiga isso também. Espero o melhor resultado possível, quem sabe medalhas inéditas”, ressaltou.
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Foto: Rui Pedro Godinho
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