A Federação Equestre Internacional publicou o calendário de concursos internacionais previstos para 2026. Para o Brasil, estão programados cincos CDIs, sendo o primeiro em março no Clube Hípico de Santo Amaro. Depois há CDIs em Tatuí em abril; em São Paulo, em maio; em Indaiatuba em julho e em Itu em outubro. As competições devem servir como seletivas para escolher os conjuntos que representarão o Brasil no Campeonato Mundial em Aachen em agosto e nos Jogos Sul-Americanos em setembro.
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O ano de 2026 é particularmente importante para o esporte, uma vez que o Sul-Americano de Santa Fé (Odesur 2026), na Argentina, marca o início da jornada rumos aos Jogos Olímpicos de Los Angeles (LA28). Isso porque será na Argentina que os países buscarão vaga para competir por equipes nos Jogos Pan-Americanos (Lima 2027), no Peru, que, por sua vez, classificam os times para LA28.
Além disso, ocorre, em agosto, o Campeonato Mundial de Adestramento da Federação Equestre Internacional (Aachen 2026), na Alemanha, que também classifica para a Olimpíada. As regras para Aachen 26 já foram publicadas pela Federação Equestre Internacional, mas o processo para Odesur 26 e Lima 27 ainda não saíram.
O que se sabe, até o momento, é que a FEI aceitou recurso impetrado pela Confederação Equestre Pan-Americana (Paec) para que as provas nos Jogos Sul-Americanos (Odesur) e dos Jogos Centro-Americanos e do Caribe (CAC Games) sejam realizados em formato híbrido, ou seja, small e big tour.
No entanto, estranha-se o fato de os Jogos Sul-Americanos não constarem do calendário de provas da FEI. Apenas estão previstos três CDIs em Buenos Aires para os meses de abril, maio e junho. A 13ª edição dos Jogos Sul-Americanos serão em Santa Fé e Rosário de 12 a 26 de setembro. Inclusive, a página da FEI sobre campeonatos regionais aponta as provas de salto, adestramento e hipismo completo ocorrendo na localidade.
Aachen 26
Em fevereiro deste ano, a CBH anunciou como seria o processo observatório para a escolha dos conjuntos para representar o Brasil no Campeonato Mundial de Adestramento, em agosto de 2026. Como premissa, a CBH estipulou que todos os conjuntos que obtiverem os requisitos mínimos de elegibilidade (MER, na sigla em inglês) poderão participar do processo seletivo. Para o Mundial, o MER será de 66%, portanto, abaixo dos 67% exigidos para os Jogos Olímpicos.
A CBH observará apenas resultados obtidos em competições internacionais de níveis três estrelas ou mais (CDIs 3* ou superior) e desde que o conjunto participe de todas as provas do CDI em questão. No entanto, apenas o resultado da prova de grande prêmio contará para o processo seletivo.
Serão selecionados os conjuntos que obtiverem os maiores porcentuais — resultados isolados por CDI — no período 1º de janeiro de 2025 até a data anterior às inscrições nominativas em 2026. Ou seja, é obrigatório participar de todas as provas do evento CDI 3* ou superior, mas a nota final do GP que valerá.
Para Aachen 26, é exigido que o conjunto obtenha em, pelo menos dois CDI 3* ou superior, nota de 66% atribuído pelo júri de campo (nota final) e também por dois juízes internacionais distintos e de nível 4 (FEI L4/5*) de nacionalidades diferentes do cavaleiro em provas de grande prêmio. Os dois eventos distintos devem ser entre 1º de janeiro de 2025 até a data das inscrições nominativas.
Pelas regras da seleção da CBH, não havendo um mínimo de três conjuntos aptos a constituir a equipe do Brasil, até dois conjuntos individuais poderão representar o Brasil no Campeonato Mundial de Aachen 2026 — leia matéria completa aqui. Adestramento Brasil tem um resumo de como está a disputa por MERs – confira a planilha
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