Registro obrigatório de treinadores e uma possível certificação com o objetivo de garantir a responsabilidade e a padronização dentro da disciplina; definição de métodos de treinamento éticos; revisão das regras; e apoio à Estratégia de Bem-Estar Equino da FEI foram alguns dos principais pontos debatidos na reunião com especialistas e representantes de diversas entidades ligadas ao adestramento na última terça (1/10), presencialmente, na sede da FEI em Lausanne (Suíça).
O Adestramento Brasil completou sete anos. Lancei o site em junho de 2017 e ele, muito rapidamente, consolidou-se como a principal fonte de informação sobre a modalidade, engajando a comunidade e fornecendo conteúdo exclusivo. Contudo, nesse tempo todo, nunca escrevi um editorial, que, para quem não sabe, é um texto opinativo (diferente das matérias e reportagens que são factuais, noticiosas e objetivas) trazendo a visão e o posicionamento do veículo. Para inaugurar a seção ‘Editorial’, escrevo sobre um tema que muitos preferem varrer para debaixo do tapete: maus-tratos.
Como deve ser a preparação do cavalo antes do treino? A escovação é mesmo necessária? Quais são as recomendações do que fazer depois de montar? Temos sempre de dar banho? Quem tira essas e outras dúvidas sobre esses procedimentos e compartilha algumas boas práticas visando ao bem-estar do cavalo é Viviane Campesato, formada em ciências biológicas, mestre em genética e biologia molecular e doutora em ciências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, além de certificada pelo sistema FEI Coach nível II e palestrante da Horse Guide.
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Hans-Christian Matthiesen, presidente do IDOC — International Dressage Officials Club, uma organização belga sem fins lucrativos criada em 1990 — publicou um artigo no site da entidade fazendo um balanço do papel dos juízes e da responsabilidade deles para prezar o bem-estar animal ao atribuírem notas. “Devemos avaliar melhor e priorizar o quadro geral e a harmonia. Sinais de estresse e desconforto (posição da cabeça e pescoço: pescoço curto e tenso, boca aberta, língua visível e sua cor, costas tensas, problemas de ritmo, passos irregulares etc.) devem receber mais peso na classificação. Sempre que você vir isso como juiz, você deve deduzir e fazer uma observação clara sobre isso”, escreveu. Adestramento Brasil reproduz abaixo a íntegra do artigo, já traduzido. Para ler o texto original, clique aqui.
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A primeira sessão do fórum esportivo da Federação Equestre Internacional de 2024, que começou nessa segunda-feira (29/04) em Lausanne (Suíça), com perto de 230 delegados, além de participantes online, foi dedicada ao relatório final produzido pela comissão de ética e bem-estar equino (EEWB, na sigla em inglês) e ao plano de ação proposto desenvolvido pela FEI com base nas recomendações delineadas no relatório — o documento saiu em novembro de 2023, leia-o aqui. Debater o bem-estar equino é um tema urgente e sobre o qual toda a comunidade deveria estar debruçada, porque significa haver (ou não) os esportes equestres no futuro.
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