O Rio Grande do Sul foi o único Estado a competir somente com uma equipe no Campeonato Brasileiro e Taça Brasil de Adestramento, mas foi a Federação Gaúcha dos Esportes Equestres (FGEE) que levou o título para casa, ao somar 421,043 pontos. A equipe 1 de São Paulo, com dois amadores e dois profissionais, veio logo atrás com 418,079 pontos e a equipe A, composta de amadores, de Minas Gerais ficou em terceiro com 409,551 pontos — a equipe 2 (com três profissionais e uma mirim) da Federação Paulista de Hipismo fez mais pontos (414,450), mas o regulamento expressa que cada Estado poderá classificar apenas uma equipe entre as três melhores.

A equipe campeã foi formada principalmente por atletas amadores: Juciane Belinkevicius e Neox do Drosa na elementar aberta; João Gabriel Pereira Perdonssini e Mamboo do Castanheiro em mirim; Helena Bilhalba Hilleshein e Sax Das Cataracas na minimirim; e Luiza Afonso Squeff e Kepler AMM na elementar profissional. “A equipe foi escolhida de forma estratégica, levando em consideração os resultados do trabalho de um semestre inteiro e pelo conhecimento das condições técnicas e emocionais de cada um dos conjuntos participantes”, disse a chefe de equipe, Clara Machado.
Já São Paulo, na escolha dos dois times, privilegiou os atletas profissionais: a equipe 1 foi balanceada com dois profissionais e duas amadores, mas a equipe 2 contou com três profissionais (todos da média dois) e uma mirim. O time vice-campeão teve como integrantes o chefe da equipe, Cristiano Augusto, e Beethoven na preliminar profissional; Paulo César dos Santos e Ouro da Sasa na elementar profissional; Serena Van Parys Prada Piergilli e P-Único Mito do Vouga na preliminar aberta e Luiza Dias Ferreira e Lusitano Interagro na preliminar aberta.
Terceira colocada, a equipe A de Minas Gerais foi composta por Helena Coimbra Veiga Brito e Faísca na mirim; Helena Magalhães Ferrari e Sheik em minimirim; Isis Rodrigues Vieira e Eros na elementar aberta; e Ariadne Maria Dominick Romano Maciel e Argent na elementar aberta. Carlos Renato Veiga Brito foi o chefe de equipe. Minas levou dois times e, contabilizados todos os integrantes, teve apenas um atleta profissional.
Um total de nove times das cinco federações com conjuntos no Campeonato Brasileiro e na Taça Brasil disputam o título por equipes. Junto com o campeonato individual, cada federação pode indicar, dentre todos os seus conjuntos inscritos no CBA e na TB, com exceção das categorias cavalos novos e pônei, até dois times.
Participaram ainda da disputa, Brasília com duas equipes, somando oito conjuntos e apenas um da categoria profissional, e Paraná que também entrou com duas equipes, sendo a 1 com um conjunto profissional e três amadores e outra somente com amadores.
Do Rio Grande do Sul ao pódio
A chefe de equipe Clara Machado contou que o Rio Grande do Sul entrou no CBA e na Taça Brasil com sete conjuntos, que trabalharam durante o primeiro semestre de 2023 com treinamentos e clínicas visando a alcançar resultados positivos no Desafio Brasil e, depois, embarcar para São Paulo para participar do Brasileiro.
“O desempenho de todos os conjuntos foi muito satisfatório. Quando saímos do RS nos propusemos a, ao menos, repetir o que vínhamos fazendo nos treinamentos e no Desafio Brasil; e isso foi até superado, o que nos mostra que estamos no caminho certo” pontua Machado.
De acordo com ela, a vitória representa um divisor de águas entre o RS dos últimos anos e o RS do presente e futuro. “Mais do que a vitória, o que fica é a consolidação de um trabalho sério e comprometido com o desenvolvimento dos atletas (cavaleiro/cavalo), trabalho este que foi encabeçado por Petra Garbade e Dressage Team RS”, disse.
>>> resultados por equipes do CBA/Taça Brasil



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