Sergio de Fiori, da CBH: “ É uma vitória de toda a comunidade do adestramento”

Quillota, Chile — Com sorriso estampado no rosto, o diretor de adestramento da Confederação Brasileira de Hipismo, Sergio de Fiori, comemorou em dobro: não apenas o Brasil conquistou a vaga para competir por equipes nos Jogos Olímpicos de Paris, como arrematou duas medalhas inéditas: uma prata individual e uma por equipe em Santiago 2023. “É uma vitória de toda a comunidade do adestramento; todo mundo que contribui para o adestramento no Brasil recebe uma homenagem hoje”, destacou em entrevista em vídeo, na qual ele também respondeu a questões sobre como fica se o Brasil não entregar o certificado de capacidade para Paris 2024.

Desde a Escola de Equitação do Exército em Quillota, região de Valparaíso, sede do hipismo nos Jogos de Santiago, Fiori assinalou que ainda existem algumas possibilidades de o Brasil alcançar o terceiro e último requisito mínimo de elegibilidade (MER, na sigla em inglês) que falta para completar o NOC Certificate of Capability. Nele, é exigido que o País aponte que, pelo menos, três conjuntos alcançaram os requisitos mínimos durante o período que vai do Campeonato Mundial da FEI em Hering 2022 até 31 de dezembro de 2023. Por enquanto, temos apenas dois conjuntos.

“Temos possibilidades reais [de conseguir o MER], mas, ao mesmo tempo, o tempo é curto. Temos algumas iniciativas. Agora, se a gente tiver uma equipe, muito bem, mas, se não tiver, tenho certeza de que a nossa participação na Olimpíada será muito importante, porque a gente vai chegar mais preparado do que nunca”, disse. No caso de ir apenas um conjunto, o diretor adiantou que as próprias regras da FEI condicionam a escolha do conjunto.

Na entrevista, ele também contou que a intenção de levar ao Pan apenas conjuntos de big tour foi colocada internamente no início da nova gestão. “A gente sabia que era difícil. A gente chegou sempre a este tipo de competição com equipe mista, que sempre teve mais a ver com a realidade doméstica, mas entendemos que precisava deste incentivo, senão a gente vai ficar atrás de outros países. Porque o objetivo [do Pan] é o grande prêmio, por isso, o bônus tão grande. A nossa expectativa é que já, na próxima edição, seja só big tour e não podemos ficar a reboque das exigência”, justificou.

>>> Assista à entrevista na íntegra após o anúncio.

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