O Comitê Olímpico Chileno (COCH) e a Federação Equestre Chilena (Fedech) estão reivindicando a cota individual para disputar o adestramento nos Jogos Olímpicos de Paris. O Chile conquistou a vaga no Pan-Americano 2023 de Santiago, mas acabou ficando de fora, já que o bloco que reúne os Grupos D (América do Norte) e E (Américas Central e do Sul) tem quatro cotas individuais no total e foi necessário acomodar o Brasil, após o País perder a vaga por equipe. Com isso, o Chile ficou de fora e, agora, a nação quer que a Federação Equestre Internacional (FEI) reveja sua recente decisão.

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Em nota (leia aqui na íntegra), o Chile afirma que obteve a cota legitimamente, por classificação direta nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, e diz que a decisão da FEI “não é consistente com as regras e regulamentos do fair play e com os princípios do movimento olímpico”. Caso a Federação Equestre Internacional não reconsidere

E segue: “Pelo exposto, infelizmente, não nos resta outra alternativa senão opor-nos a esta decisão, para que seja retificada e ajustada ao que deveria ser uma aplicação correta e harmoniosa da regulamentação atual, respeitando o direito do Chile de que sua cota individual para Paris 2024 seja devidamente reconhecida. Pedimos à FEI que reconsidere a sua decisão, uma vez que existem muitos argumentos e precedentes que respaldam a posição do Chile para restabelecer a cota individual do Chile. No entanto, o nosso país, se necessário, recorrerá a todas as organizações internacionais necessárias para reverter esta decisão, que é claramente injusta e incorreta.”

A Federação Equestre Internacional divulgou, em fevereiro, quais são os 15 países que levarão concorrentes para disputar os títulos individuais nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (15 conjuntos) e confirmou as 15 cotas por equipes (45 conjuntos).

Com o processo de realocação das vagas por equipe não utilizadas ou perdidas — caso do Brasil, que não apresentou o certificado de capacidade — houve mudança nos países que tinham vaga individual e perderam. No bloco que reúne os Grupos D (América do Norte) e E (Américas Central e do Sul), o Brasil pegou a cota do Chile, que ficou de fora da olimpíada.

Os grupos D/E têm quatro cotas individuais no total. Antes da realocação, elas estavam preenchidas por República Dominicana e Venezuela, pelo Ranking Olímpico; e Equador e Chile, pelas posições no último Pan-Americano, quando o equatoriano Julio Mendoza Loor foi medalha de ouro com Jewel’s Goldstrike e Svenja Grimm ficou em oitavo com Doctor Rossi pelo Chile.

Adestramento Brasil questionou a FEI acerca do tema, mas ainda não obteve posicionamento oficial da entidade.