Atual número 20 do ranking FEI e em sua quinta paralimpíada (2008, 2012, 2016, 2021 e 2024), Sergio Froes Ribeiro de Oliva será o último a entrar em pista nesta terça-feira (3/9) — às 17h20, no horário de Paris. Ele compete com Milenium (foto) no grau 1, categoria que conta com 22 na disputa. Na quarta, será a vez de Rodolpho Riskalla que entra às 13h22 (hora local) com Denzel no grau 5, competição que terá 23 atletas. Em ambos os casos, os oito conjuntos mais bem classificados passam para a disputa individual no estilo livre. O Adestramento Brasil explica como serão as provas.
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O adestramento é a única disciplina equestre incluída nos Jogos Paralímpicos e tem sido uma modalidade regular desde 1996. As competições ocorrem de 2/9, com vet check, a 7 de setembro no Palácio de Versalhes, nas mesmas instalações e nos mesmos serviços usados para os Jogos Olímpicos. Os conjuntos de graus 1, 2 e 3 competem em uma arena de 20m x 40m e dos graus 4 e 5 em pista de 20 m por 60 metros.
Vinte e dois conjuntos competem no grau 1; nove no grau 2; 14 no grau 3; vinte no grau 4 e vinte e três no grau 5. No total, são 78 atletas representando 30 países — 16 nações competem por equipe. A maior parte dos competidores é mulher: 61 atletas ou 78,27%.
PROVAS
As competições do adestramento paraequestre incluem os cinco graus (leia abaixo como é a divisão), sendo terça e quarta (3 e 4/9) as disputas por medalhas individuais na reprise do grande prêmio A. Os oito melhores classificam-se para a disputa individual no freestyle. No dia 6/9, ocorre a competição por equipe, da qual o Brasil não participa porque não conseguiu vaga. Sábado, 7/9, serão as provas no grande prêmio estilo livre com música, também valendo medalhas individuais.
Para a prova por equipe, as nações devem escolher três conjuntos e apontá-los à organização após a prova de GP A — cada país pôde levar quatro conjuntos a Paris e, depois da primeira prova individual, é que eles devem nomear quem fará parte do time. Não há descarte, assim, os resultados dos três competidores por equipe são somados a fim de se chegar às medalhas de ouro, prata e bronze. É obrigatório que as equipes incluam pelo menos um conjunto do grau 1 ou 2 ou 3; e um máximo de dois atletas por grau.
AGENDA
Segunda, 2/9 — inspeção veterinária
Terça, 3/9 — reinspeção e competições valendo medalhas individuais (horários de Paris)
09:00 – 11:16 Para Grande Prêmio A — grau 3
11:45 – 13:06 Para Grande Prêmio A — grau 2
13:45 – 17:20 Para Grande Prêmio A — grau 1
17:35 – 18:35 Cerimônia de premiação
Quarta, 4/9 — competições valendo medalhas individuais (horários de Paris)
10:00 – 12:34 Para Grande Prêmio A — grau 4
12:55 – 15:47 Para Grande Prêmio A — grau 5
16:02 – 16:42 Cerimônia de premiação
Sexta, 6/9 — Disputa por equipes
09:30 – 17:32 Para Grande Prêmio B — graus 1, 2, 3, 4 e 5
Sábado, 7/9 — segunda reinspeção e disputa por medalhas no freestyle
09:30 – 10:42 Para Grande Prêmio Freestyle — grau 4
10:57 – 12:09 Para Grande Prêmio Freestyle — grau 5
12:39 – 13:51 Para Grande Prêmio Freestyle — grau 1
14:06 – 15:18 Para Grande Prêmio Freestyle — grau 2
15:33 – 16:45 Para Grande Prêmio Freestyle — grau 3
17:00 – 18:40 Cerimônia de premiação
>>> Página oficial para ordens de entrada e resultados
>>> Transmissão ao vivo no Youtube dos Jogos
GRAUS
De acordo com as Regras de Classificação Paraequestre da FEI, a mobilidade, força ou coordenação de cada atleta competindo em eventos paraequestres da FEI são avaliadas a fim de se estabelecer o perfil de classificação do atleta. Pessoas com perfis de habilidade funcional semelhantes são agrupadas em graus de competição. Para o paradressage, os graus variam de um para os mais severamente prejudicados, ao cinco para os menos prejudicados, como segue:
- Grau 1: atletas têm deficiências severas afetando todos os membros e o tronco.
- Grau 2: atletas têm uma deficiência severa do tronco e deficiência mínima
dos braços ou deficiência moderada do tronco, braços e pernas. - Grau 3: atletas têm deficiências severas em ambas as pernas com deficiência mínima ou nenhuma deficiência do tronco ou deficiência moderada dos braços e pernas e tronco.
- Grau 4: atletas são totalmente ou quase totalmente cegos (B1); ou têm uma deficiência severa ou deficiência de ambos os braços ou uma deficiência moderada de todos os quatro membros ou baixa estatura.
- Grau 5: atletas têm deficiência visual (B2), amplitude de movimento ou força muscular levemente prejudicada, ou deficiência de um membro ou deficiência leve de dois membros.
Foto: Milenium, de Sergio Oliva, sendo apresentando no vet check.
Crédito da foto: FEI/Liz Gregg



