Chuvas e fortes ventos destroem baias, causam danos ao CHSA e CBA de sábado é cancelado

O cenário de caos, com as baias pré-montadas destruídas, muitas árvores caídas e pistas alagadas. Estava assim o Clube Hípico de Santo Amaro no início da noite desta sexta-feira (11/10). A capital paulista entrou em estado de atenção. Diante disso, a Confederação Brasileira de Hipismo cancelou as provas do sábado e manteve o Campeonato Brasileiro de Adestramento para amadores apenas no domingo, 13/10, com os conjuntos devendo executar as reprises do primeiro dia e mantendo a ordem de entrada do sábado.

O CBA para amadores reúne as categorias minimirim, mirim, júnior, amador top e aberta, em um total de 49 competidores. A competição para os profissionais, chamada de Taça Brasil, foi realizada na quinta (10/10) e sexta (11/10). O Campeonato deveria ocorrer em dois dias, ganhando quem somasse mais pontos. Com a mudança, apenas uma prova definirá o campeão brasileiro.

Segundo as informações recebidas por este noticiário, baias foram completamente destruídas, muitas perderam o teto, o que ocasionou alagamentos e perda de materiais. Houve quedas de muitas árvores. Não recebemos notícia de animais feridos, mas houve humano machucado, levado ao hospital e passa bem. Cavalos foram remanejados pela organização do evento, sendo alocados em outras baias, assim como lugar para os tratadores dormirem.

Opinião – Adestramento Brasil lamenta profundamente o ocorrido e compartilha a frustração com quem treinou o ano inteiro para disputar o Campeonato Brasileiro.

A segurança, obviamente, deve vir sempre em primeiro lugar e, justamente por isso, é necessário ressaltar que eventos climáticos sempre ocorreram e seguirão acontecendo.

Em que pese a gravidade da situação, esta não é a primeira vez que as baias pré-montadas são prejudicadas, em maior ou menor grau, devido a chuvas e ventos, tanto no CHSA como em outros lugares. Isso levanta a questão sobre o que poderia ser feito para melhorar a situação e não colocar pessoas e cavalos em risco.

Já que as provas são constantes, por que não há um local com o mínimo de infraestrutura, como uma cobertura e algum tipo de proteção aos ventos e às chuvas? A estabulagem custa, atualmente, R$ 490 e nunca houve melhoria, por parte dos fornecedores, em relação à estrutura e ao modo de montagem. Fica a pergunta: será que não há nada melhor para alojar os cavalos do que lonas presas em metais?

O trágico episódio desta sexta deve servir de aprendizado e levar à implementação de melhores práticas, como, por exemplo, acompanhar a previsão do tempo — que para a capital paulista era de temporal — e estabelecer ações para mitigar qualquer dano. Talvez seja o momento de clubes, entidades e fornecedores se juntarem para buscar soluções mais eficientes.

A organização não informou se haverá reembolso de inscrição, estabulagem ou quarto de sela para os participantes. Confira o comunicado.

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