Rafaela Gasparotto Orlandini Carvalhaes seguirá como diretora de adestramento da Federação Hípica de Brasília em 2025, para, conforme ela mesmo disse, “seguir lutando por melhores condições que propiciem o crescimento da modalidade em Brasília e, assim, resultados cada vez mais expressivos”. A FHBr conta com uma média de 44 conjuntos disputando as etapas do ranking estadual, tem cerca de 60 atletas federados e uns cem praticantes de adestramento no Distrito Federal, segundo seus cálculos.

Adestramento Brasil começa com Rafaela Orlandini uma série de matérias trazendo o que os diretores estaduais da modalidade planejam para o ano, quais são seus objetivos e como pretendem alcançá-los.

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“Sem duvida, o apoio incondicional do nosso presidente, Almir Vieira, foi fundamental na decisão de permanecer no cargo, visto que ele não mede esforços para fomentar o adestramento”, acrescentou Rafaela Orlandini ao falar da continuação de seu trabalho à frente da modalidade no DF.

No radar da diretora, que também é amazona amadora, está a necessidade de melhorar o desempenho dos conjuntos amadores, especialmente, nas séries médias, “para termos, então, uma base mais sólida, a fim de, em um futuro próximo, alcançarmos as categorias de small tour e big tour”.

Falando sobre os principais desafios para incrementar o adestramento no DF, ela apontou que ainda falta contar com cavalos mais competitivos, mais treinadores com conhecimento nas reprises mais fortes e mais entrada nas escolas de equitação. “Muitas escolas ainda não possuem a opção de aulas de adestramento. E, sem dúvida, mais juízes com formação nacional”, enumerou.

Está na meta também aumentar o número de conjuntos nas categorias de base, como minimirins, mirins, juniores e jovens cavaleiros. Para isso, quer ter abertura nas escolas de equitação. “Sem dúvida, muitos atletas nem mesmo sabem que o adestramento é também uma opção; infelizmente, ainda encontramos muita resistência”, ponderou. Esta realidade é a de muitos Estados com poucas escolinhas oferecendo aos alunos a opção de conhecer a modalidade.

Para atingir estes objetivos, a FHBr planejou fazer provas em todos os centros de treinamento, de forma a ter mais visibilidade e estimular a prática de adestramento, tanto nos estabelecimentos, tanto de menor quanto de maior porte. Também está nas metas oferecer prêmios mais atrativos, fazer provas combinadas com clínicas, inclusive, podendo ter, além dos atletas do adestramento, a participação de atletas do salto e hipismo completo que buscam aprimorar o trabalho de plano e, assim, buscar uma maior integração entre as modalidades.

Para 2025, o calendário inclui nove etapas novamente do ranking da FHBr, contemplando o Desafio Brasil (“que já sabemos que vem com várias novidades”) e um concurso nacional (CAN) a ser realizado no 1 RCG em junho. “Pretendemos trazer nas provas mais importantes, como o Campeonato Brasiliense com juízes nacionais para, além de julgarem a etapa, possam após ministrar clínica antes ou após e também para balizarmos o julgamentos dos nossos juízes regionais”, contou.

Além disso, Brasília quer marcar presença no Campeonato Brasileiro. “Sem dúvida, está nos planos levarmos novamente uma equipe para o CBA. Gostaríamos de também participarmos em outros campeonatos nacionais, pelo menos um por semestre. Brasília é distante de todos, os custos de transporte são altos e o desgaste dos animais também na viagem, que é longa. Se mais atletas se motivam a ir, os custos reduzem para todos”, disse.

“Seria ótimo também se pudéssemos ter concursos nacionais realizados em Brasília com performances de cavaleiros renomados que sirvam de inspiração para os nossos atletas realizando reprises de maior complexidade”, completou.

O calendário de adestramento deste ano da FHBr já está na página especial com todas as provas de 2025 — confira aqui.