Expandir o adestramento em MG e dar continuidade ao trabalho: as metas de Carlos Renato Veiga Brito

Carlos Renato Veiga Brito tem agitado o adestramento em Minas Gerais. Ele assumiu a diretoria da modalidade na Federação Hípica de Minas Gerais (FHMG) em 2020 e, desde então, tem perseguido o objetivo de desenvolver o esporte no Estado. “Senti a necessidade de dar continuidade a este trabalho para seguirmos impulsionando a modalidade em Minas Gerais”, disse, a respeito de seguir à frente do adestramento mineiro.

Esta é a quarta de uma série de matérias que Adestramento Brasil está fazendo para mostrar o que os diretores estaduais da modalidade planejam para o ano, quais são seus objetivos e como pretendem alcançá-los.


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Ao fazer um balanço do adestramento em Minas, Carlos Renato Veiga Brito avaliou que a modalidade vem crescendo a cada ano. “Está conquistando novos degraus por efeito de um trabalho de longa data que tem sido realizado para que haja mais apoio e buscando seu espaço em um Estado que, até então, só tinha olhos para o salto, que acabava sufocando outras modalidades e regiões do interior. O adestramento, como o bom mineiro, veio quietinho, comendo pelas beiradas, se fortalecendo em uma cidade pequena no interior no Sul de Minas e, aos poucos, vai chegando também à capital. Isso nos dá uma enorme esperança de, assim como foi com o CCE num passado próximo, se tornar uma grande força no País”, ponderou.

De acordo com o diretor, a grande dificuldade tem sido contar com locais dispostos a organizar e sediar as provas. “Muitos por falta de estrutura adequada e muitos por causa do calendário de salto, que, devido ao grande número de provas, acabam não tendo espaço para realizar os eventos de adestramento”, explicou.

Mas nem tudo está perdido. Seu próprio centro, a Hípica da Veiga, em Três Pontas, recebe, desde 2018, o Campeonato Mineiro e, desde 2019, o Desafio Brasil. Ele diz que a maioria dos praticantes de adestramento encontra-se lá. “Depois de alguns anos, começamos também a realizar etapas do Ranking da FHMG em Belo Horizonte, aumentando, assim, o número de conjuntos nas provas e com a presença de cavaleiros de salto — muitos cavaleiros que, conhecendo a modalidade, se interessaram em aprender e a praticá-la”, completou.

A primeira prova de adestramento em Belo Horizonte, depois que ele assumiu a diretoria, aconteceu em 2022 em Lagoa Santa. Em 2023, o Ranking da FHMG contou com duas etapas na Hípica Da Veiga, em Três Pontas, e uma na Sociedade Hípica de Minas Gerais, em Contagem. Em 2024, o Ranking Mineiro teve quatro etapas, sendo duas em Belo Horizonte (Contagem e Pedro Leopoldo, cidades coladas à BH) e duas em Três Pontas.

Mais adeptos — O trabalho que vem sendo executado visa a aumentar o número de cavaleiros no Estado e, consequentemente, levar mais conjuntos ao Campeonato Brasileiro de Adestramento. Para tanto, é preciso fomentar a modalidade, proporcionando a cavaleiros iniciantes conhecerem e participarem das competições, sejam eles proprietários ou alunos das escolinhas de equitação.

“Muitos incentivos são feitos buscando facilitar a entrada de novos cavaleiros nas categorias de base, como a isenção de taxas e a permissão de um mesmo cavalo participar das provas com vários cavaleiros, desde que sempre preservando o bem-estar destes animais”, assinalou Veiga Brito. “A realização de provas em locais diferentes também dá oportunidade para que cavaleiros das diversas regiões de Minas possam participar sem ter de sempre fazerem longas viagens até os concursos”, acrescentou.

Para este ano, o diretor conta que estão programadas três etapas válidas para o Ranking Mineiro de Adestramento, além disso já tem reservado junto à CBH a data do Desafio Brasil. Ainda que o calendário completo de MG não esteja definido, Brito adianta que está marcada para 5 de abril a 1ª etapa do Ranking em Contagem e para o dia 17 de agosto o Desafio Brasil, ocorrendo concomitantemente ao Campeonato Mineiro, em Três Pontas.

“Por enquanto, ainda não conseguimos realizar um CAN, mas este projeto está ainda em fase de maturação para que em breve possamos receber cavaleiros de todo o Brasil na nossa Minas Gerais”, adiantou.

Marcar presença no Campeonato Brasileiro é também uma meta. Para 2025, Brito quer aumentar a participação dos conjuntos mineiros. “Normalmente, levamos em torno de seis a oito conjuntos no CBA. Este ano, pretendemos levar dez”, disse.

“Estamos aguardando a definição do calendário da CBH para marcarmos as provas do Ranking Mineiro e também escolhermos CANs para participarmos — não só como intuito de somar pontos, mas também para termos um parâmetro, através do julgamento de juízes oficiais da Confederação, e assim preparar melhor a equipe para o Brasileiro”, relatou.

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Foto: divulgação / arquivo pessoal

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