O adestramento no Rio Grande do Sul enfrenta, de acordo com Petra Garbade, diretora da modalidade da Federação Gaúcha dos Esportes Equestres (FGEE), desafios similares de outros Estados, que é aumentar o número de praticantes. “Onde conseguir os praticantes, normalmente, seria a partir das escolas, mas elas, hoje em dia, em sua maioria, estão voltadas ao salto”, apontou.
Esta é a sexta e última matéria de uma série de entrevistas que Adestramento Brasil fez para mostrar o que os diretores estaduais da modalidade planejam para o ano, quais são seus objetivos e como pretendem alcançá-los.
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Petra Garbade segue à frente do adestramento no RS. “O motivo de assumir novamente a diretoria se deve, principalmente, ao fato do meu envolvimento em diretorias anteriores, o que facilita, principalmente, a parte técnica, que é a responsabilidade da federação”, disse.
Ela calcula que existam em torno de 25 a 30 praticantes, com amadores e profissionais respondendo por 50% cada. “Creio que temos, de momento, um grupo muito bom, que vem se destacando, inclusive, nacionalmente, mas, por outro lado, um número pequeno de participantes”, ponderou.
Questionada com relação aos objetivos para serem alcançados no adestramento neste ano no Estado, Garbade disse que “primeiramente, precisamos terminar com a polarização existente de momento e pensar grande para desenvolver e melhorar o adestramento”, assinalou. “Creio que o primeiro passo neste sentido já foi dado”, completou.
Está nos planos também trabalhar mais com as escolas para aumentar o número de atletas da modalidade. “É algo que já foi feito nas minhas gestões anteriores. Na época, conseguimos colocar até 60 conjuntos em prova”, disse.
O calendário deste ano, segundo a diretora, conta com seis provas de concursos estaduais (seis), Desafio Brasil e o Campeonato Gaúcho. “Este ano não pretendemos fazer um CAN, mas para o ano que vem gostaria de fazer novamente um Concurso Internacional da Amizade, que, durante muitos anos, foi feito aqui em Porto Alegre pela proximidade com os países vizinhos. Para isto, gostaria de contar com participantes de todo Brasil”, adiantou.
Assim como outras federações, o RS pretende marcar presença no Campeonato Brasileiro e na Taça Brasil de Adestramento. “Com certeza, pretendemos levar uma equipe e, se possível, mais participantes que em anos anteriores.”
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