O Brasil já tem um conjunto habilitado para disputar o Campeonato Mundial de Adestramento de Aachen do ano que vem. Competindo em Portugal e representando o Brasil no CDI 3* do Centro Hípico do Porto em Matosinhos, Nuno Chaves de Almeida fez 66,783% de nota final na prova de grande prêmio com o lusitano Lizarran, pontuando 66,196% com Maria Colliander (FEI L4 pela Finlândia) e 66,957% com Elke Ebert (FEI L4 pela Alemanha). Completaram o júri Tina Viebahn (FEI L2 pela Alemanha) com quem fez 67,500%; Kurt Christensen (FEI L4 pela Dinamarca — 65,435%) e Claudia Matos (FEI L2 por Portugal — 67,826%).
“Este foi o nosso terceiro CDI. No dia do GP [sexta, 19/9], estava muitíssimo calor e senti que o Lizarran estava um pouco mais cansado que o normal. Foi uma prova sem erros, de nível mediano, mas acabamos com a sensação de que podemos fazer muito melhor. No GPS, senti o Lizarran fresco e com energia, também uma prova sem erros onde desfrutei bastante. Considero que eu e o cavalo estivemos em sintonia perfeita”, contou ao Adestramento Brasil. Ele disse que seguirá trabalhando para melhorar os resultados.
No GPS, o conjunto registrou 67,532% de nota final. Maria Caetano com Fenix de Tineo ganhou tanto o GP com 69,630% como o grande prêmio especial (GPS) com 71,383%.
Nuno Almeida foi o primeiro a conseguir os dois índices necessários para compor oos requisitos mínimos de elegibilidade (MER). O primeiro ele obteve no CDI 3* de Samora Correia, Lezírias, quando registrou 67,413% com Lizarran; Renderson Oliveira com Fogoso Campline fez 67% no CDI-W Neumünster; Adriano Soares com seu Jogador do Drosa somou 66,087% como nota final no CDI 3* de julho na Sociedade Hípica Paulista e, com 67,326%, Murilo Augusto Machado registrou primeiro MER para Aachen 26 com Jorge VO no CDI 3* no Rocas Festival.
Para se qualificar para participar do Mundial de Aachen 2026, atletas e cavalos devem ter alcançado como uma combinação (conjunto) resultado de pelo menos 66% atribuído pelo júri de campo (nota final) e também por dois juízes internacionais distintos e de nível 4 (FEI L4/5*) de nacionalidades diferentes da do cavaleiro em provas de grande prêmio. Devem obter esse índice em dois eventos distintos (CDI3/CDI4/CDI5/CDI-W ou CDIO3/CDIO4/CDIO5), de 1º de janeiro de 2025 até a data das inscrições nomeadas para conseguir o MER.
Pelas regras da seleção da CBH, não havendo um mínimo de três conjuntos aptos a constituir a equipe do Brasil, até dois conjuntos individuais poderão representar o Brasil no Campeonato Mundial de Aachen 2026 — leia matéria completa aqui. Adestramento Brasil tem um resumo de como está a disputa por MERs – confira a planilha
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