A Agência Mundial Antidopagem (Wada, na sigla em inglês para World Anti-Doping Agency) publicou a lista de substâncias proibidas no esporte que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026. As principais modificações para 2026 incluem exemplos ou esclarecimentos que foram adicionados a classes de substâncias para ajudar os atletas e seus acompanhantes a identificar melhor as substâncias proibidas, tais como agentes anabólicos; hormônios peptídicos, fatores de crescimento, substâncias relacionadas e miméticos; moduladores hormonais e metabólicos; e estimulantes.
Os intervalos de dosagem de salmeterol foram alterados para evitar potenciais efeitos ergogênicos, embora a dose máxima diária administrada permaneça a mesma. Mais detalhes foram fornecidos sobre a proibição da retirada de sangue e hemocomponentes.
O uso não diagnóstico de monóxido de carbono (CO) foi adicionado aos métodos proibidos como uma nova seção, M1.4. O uso de monóxido de carbono para fins diagnósticos, como medições da massa total de hemoglobina ou determinação da capacidade de difusão pulmonar, não é proibido.
Componentes celulares (por exemplo, núcleos e organelas, como mitocôndrias e ribossomos) foram adicionados à proibição existente de uso de células normais ou geneticamente modificadas.
Foi esclarecido na tabela de eliminação de glicocorticoides que o uso de formulações de liberação prolongada pode resultar em níveis detectáveis de glicocorticoides após o período de eliminação devido à absorção sistêmica prolongada.
Atletas, federações internacionais e confederações ligadas à entidade passarão a adotar as novas regras mediante o documento, que contém as diretrizes preventivas a fim de garantir o esporte limpo e justo. A Lista é um dos oito padrões internacionais que são obrigatórios para todos os signatários do Código Mundial Antidoping e designa quais substâncias e métodos são proibidos dentro e fora da competição e quais substâncias são proibidas em esportes específicos.


