Taça Brasil teve 35 concorrentes; elementar foi a mais disputada

Mais importante competição nacional do calendário para os profissionais, a Taça Brasil equivale ao Campeonato Brasileiro para amadores. Neste ano, dez conjuntos disputaram a elementar, seis a preliminar, sete a média 1, sete também na média 2 e cinco na forte 1, totalizando 35 nas provas que ocorreram na Casa CBH, em Indaiatuba, nos dias 27 e 28 de novembro.



Depois de uma campanha exitosa em 2025, Cristiano Augusto da Silva (foto) fecha o ano campeão na Taça Brasil, depois de ganhar a Taça São Paulo — equivalente ao Campeonato Paulista — com Victoria. Ele venceu as duas provas, pontuando 73,448% na reprise número dois e 70,400% na de número três. Lindelvan da Costa Santos ficou em segundo no geral com R-Rubia do Vouga.

Montando, Freigeist Zu Nendorf, o cavaleiro do Haras Cachoeira também foi primeiro lugar nos dois dias da série preliminar, somando 71,818% na quinta e 75% na sexta — destaque para a nota do juiz FEI L4 Maarten Van Der Heijden de 78,056% na reprise número três. Assim, Cristiano Augusto levou dois títulos para casa. Diferentemente do Campeonato Brasileiro, na Taça Brasil, um mesmo cavaleiro não pode ser campeão e vice-campeão de uma mesma série, mas pode ser campeão mais de uma vez em diferentes séries. Pelo Rio Grande do Sul, Luiza Afonso Squeff foi vice com Zackson.

Se na elementar e preliminar o ganhador estava dado, na média 1 houve bastante alternância do pódio. Diego Fernando com Ótimo da Sasa venceu na quinta com 69,274%; seguido de Ana Luisa Santos Paes Fernandes com Londres do Vouga (67,735%), Luiza Afonso Squeff com Marisco da Sasa JE (67,265%).

No entanto, no dia seguinte, foi Frederico Correa Mandrot que venceu com Quilombo da Sasa JE e 68,055% — ele havia ficado em quinto lugar com 66,838% na reprise número dois. Luisa Fernandes manteve o segundo posto com 66,746% e Diego Fernando foi terceiro com 66,348%. Com a somatória geral, os dois cavaleiros da Sasa Horses JE levaram a taça: Fernando como campeão e Fred, vice.

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Na média 2, Eduardo Alves de Lima gabaritou sendo primeiro colocado nos dois dias com Quite Good VO (69,605% e 68,633%) e segundo com Ornello VO (68,509% e 66,833%). Como ele não podia sagrar-se campeão e vice, a terceira colocada, Sara Godoy assumiu como vice-campeã com Norton Crystal — ela, que estabeleceu centro próprio no Haras Crystal, pontuou 66,228% no primeiro dia e 66,417% no segundo.

A forte 1 também teve troca de postos e uma surpresa. Na quinta-feira, vitória para Carlos Vicente Pereira Cardoso com Mogno da Sasa JE (67,061%), que ficou em quarto no dia seguinte com 64,352%. Rodrigo Evangelista Santos com Ibis do Castanheiro foi segundo nas duas provas, pontuando 66,316% e 67,037%, na sexta, atrás de Patrícia Besenbach com Queen Donnerhall e 67,083%, conjunto que havia se classificado em quarto com 64,956% na véspera.

Com a somatória, foi Evangelista quem levantou a taça como campeão. Já o vice foi Edneu Jose Senhorine que foi terceiro colocado em ambas as provas com Opastor Mito do Vouga, pontuando 65,702% e 66,620%.


Ivana Feres | Monica Lumack

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