Dez equipes disputaram o Campeonato Brasileiro por Equipes. Com três conjuntos profissionais e um mirim, a equipe A da Federação Paulista de Hipismo venceu a disputa. Contabilizando os descartes, SP somou 434,193 pontos, sagrando-se campeão. A Federação Gaúcha, que formou time com minimirim, mirim, júnior e apenas um conjunto profissional, contabilizou dez pontos a menos (424,805) e ficou em segundo. O Rio de Janeiro (Feerj) fez 403,787 pontos e foi terceiro colocado.
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Confira o resultado: PDF – equipes
A equipe B de São Paulo fez 420,963 pontos, mas como cada Estado só pode classificar apenas uma equipe entre as três melhores, acabou em quarto. Do RS, a equipe B do Rio Grande do Sul pontuou 413,711 e ficou em quinto, seguida da equipe A (401,319 pontos) e da equipe B (392,182) da Comissão de Desportos do Exército.
A Federação Hípica de Minas foi a oitava colocada com a equipe A (384,495). Em nono, ficou a Federação Hípica de Brasília com a equipe B (373,047) e, em décimo, a equipe A do DF (252,573).
Ano passado não teve disputa por equipes. Em 2023, maior edição do CBA desde 2017, o Rio Grande do Sul levou o título para casa, a equipe 1 de São Paulo foi vice e a equipe A de Minas Gerais ficou em terceiro.
Pontos a melhorar
O regulamento diz que cada Federação pode indicar, dentre todos os seus conjuntos inscritos no CBA e na Taça Brasil, com exceção das categorias cavalos novos e pônei escola, até duas equipes. Cada equipe deve estar composta de três ou quatro conjuntos titulares, sendo que as equipes formadas por quatro conjuntos contam com um descarte.
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Um mesmo cavaleiro não pode fazer parte de uma mesma equipe com dois cavalos diferentes, mas pode integrar as duas equipes de seu Estado. A repetição do cavaleiro/amazona parece fazer sentido para federações que tenham poucos conjuntos na disputa, mas não para aquelas que contam com um número maior de atletas e nos mais diferentes níveis, como São Paulo.
A introdução, em 2018, da disputa por equipes mistas foi uma grata surpresa para o Campeonato e estimulou que as federações preparassem times para competir. Com o aumento de concorrentes no Brasileiro, parece justo que a disputa por equipes seja dividida entre profissionais na Taça Brasil e demais pelo CBA. Afinal, os amadores são aqueles que fazem o esporte girar e é preciso incentivá-los cada vez mais para o adestramento crescer. E integrar uma equipe pode motivar a participação em provas e o engajamento na modalidade.
Outro ponto importante é a divulgação pública e transparente de quem são os chefes de equipe e quais são os conjuntos que compõem cada time. Este dado, desde que o Adestramento Brasil faz a cobertura do CBA, não é publicado durante o campeonato. A maioria só fica sabendo quem está concorrendo na premiação ou com a divulgação dos resultados.
A regra diz que a indicação das equipes de cada entidade deve ser feita pelo chefe de equipe imediatamente após a inspeção veterinária, mas, na prática, ninguém fica sabendo quem está concorrendo. Assim, o mais óbvio seria a divulgação logo após o vet check, por exemplo, no site da CBH ou nos grupos formais da entidade pelo WhatsApp. Isso também incentivaria uma competição sadia e o espírito de equipe, já que os membros dos times poderiam se unir para torcer uns pelos outros em prol da somatória geral.
APOIADORES INDIVIDUAIS:
Ivana Feres | Monica Lumack




