Em 2003, Claudia Mesquita assumiu a diretoria de adestramento na Confederação Brasileira de Hipismo pela primeira vez. Após vinte e dois anos, a juíza nacional e internacional retorna à posição para o ciclo 2025-28 — cargo antes ocupado por Sergio de Fiori. Em entrevista em vídeo e ao vivo, transmitida pelo canal do Youtube de Adestramento Brasil, Mesquita revelou os planos para a nova gestão de 2025, que ela espera ser marcada pelo fortalecimento das categorias de base, a notabilidade dos amadores e a relevância dos concursos nacionais (CANs) para o fomento do esporte.
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A diretora apresentou dados de sua última vez que ocupou o cargo, quando as categorias de base contavam com maior número de praticantes. “Em 2003, nós tínhamos cinco conjuntos de grande prêmio; 23 conjuntos no small tour; seis na forte 1; 17 na média 2; — e aqui vem o diferencial — 12 conjuntos juniores, 31 conjuntos na média 1; 27 na preliminar, 13 mirins e sete minimirins”, disse, completando que também foram realizados circuitos de campeonatos com prêmios atrativos e fórum sobre adestramento a fim de compartilhar conhecimentos técnicos.
Claudia Mesquita compartilhou os planos que planeja colocar em prática e ressaltou que, para serem viabilizados, é preciso contar com a captação de recursos necessária para executar o estímulo almejado.
Como meio de atrair mais pessoas, principalmente os mais jovens, para o esporte, Mesquita disse que o adestramento da CBH fez parcerias com outras diretorias, como a de hipismo completo e salto, para por exemplo, ter provas conjuntas e clínicas que contarão com o auxílio de profissionais do adestramento ministrando aulas da modalidade e de trabalho de plano, focadas em níveis introdutórios, a fim de desenvolver e incentivar os participantes.
Incentivar os amadores e fortalecer o crescimento dos profissionais estão nas metas. “Os amadores são o nosso fomento. Nós teremos um olhar diferenciado para esse pessoal, porque nós os queremos felizes. Amador feliz é profissional seguro e o hipismo crescendo”, disse.
Mesquita também esclareceu algumas dúvidas dos espectadores sobre as seletivas de para o Mundial de Cavalos Novos e para o Mundial de Adestramento em Aachen 2026. Ainda sobre grandes eventos, como o Odesur e os Jogos Pan Americanos, a diretora compartilhou a meta de aumentar o número de CDIs e trazer juízes cinco estrelas para atingir uma taxa maior de classificações e cavalos fortes.
Assista à entrevista completa:
Texto de Mayara Victorio, com edição e supervisão de Roberta Prescott



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