A viagem de Porto Alegre a São Paulo tem 1.200 quilômetros e exigiu que os cavalos pernoitassem em Curitiba antes de chegarem a São Paulo, na segunda à noite, para disputar o Campeonato Brasileiro e na Taça Brasil de Adestramento. A jornada das equipes de outros Estados não é fácil. Participar do campeonato exigiu muito planejamento, logística e esforço dos participantes. Mas foi um sacrifício que valeu a pena, segundo contaram competidores representando as federações gaúcha e de Minas Gerais contaram em entrevistas em vídeo ao Adestramento Brasil.
“A ideia foi fomentar a participação do atleta amador e profissional em campeonatos nacionais, porque estamos no Rio Grande do Sul e lá contamos apenas com ranking regional e acaba sendo pouco para o desenvolvimento do atleta”, disse Clara Machado, que compete na categoria profissional pela Federação Gaúcha.
Ela contou também que a meta para o ano que vem é levar a equipe Dressage Team RS para um concurso nacional (CAN). Em seu primeiro ano de competições de adestramento, amazona amadora Sara Hartmann destacou que a experiência serviu para inspirar os atletas do RS.
Para Carlos Renato Veiga, que viajou de Três Pontas, no sul de Minas, a São Paulo, as viagem são necessárias e importantes para aperfeiçoar a montaria. “No meu centro, nós temos o adestramento como matéria-prima do nosso trabalho”, disse. De acordo com ele, o adestramento vem sendo fomentado em Minas Gerais.
O Campeonato Brasileiro de Adestramento deste ano inovou ao realizar disputa por equipe entre as federações participantes, mas que contaram com conjuntos de séries variadas. O CBA e a Taça Brasil tiveram 75 conjuntos na disputa, representando seis Estados. São Paulo venceu por equipe, com 45 pontos; seguido do Rio de Janeiro, com 27 pontos; Rio Grande do Sul, com 20; Minas Gerais, com 18, e Paraná, com 17. Brasília não levou quantidade suficiente de conjuntos para formar um time e entrar na disputa.
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