Pré-candidata à CBH, Barbara Laffranchi quer fomento da base e regras claras para escolha de time

Usar educação a distância para formar professores, juízes e levar conhecimento a praticantes em todos os lugares do Brasil, fomentar a base e estabelecer critérios claros para a escolha de representantes da equipe brasileira são algumas bandeiras levantadas por Barbara Laffranchi, que montou uma chapa para concorrer à presidência da Confederação Brasileira de Hipismo, cuja eleição está prevista para ocorrer em novembro de 2020.


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“A regra tem de ser muito clara e ser divulgada com muita antecedência. Você só pode entrar em um jogo se você sabe o que você tem de jogar”, afirmou ao ser questionada sobre critérios para escolha de conjuntos para representar o Brasil em competições internacionais. “Também não acho justo você indicar o reserva no momento da competição. Não acho justo, cavalo, cavaleiro, família irem para uma competição e ficarem sabendo lá que eles vão assistir e não competir”, completou.

Na entrevista ao vivo (confira abaixo a íntegra do vídeo) ao Adestramento Brasil, ela explicou são os projetos para a CBH e, em especial, para o adestramento. Em linhas gerais, o plano é que a modalidade conte com equipes distintas dentro da CBH, uma voltada para o fomento da base e aumento do número de praticantes, com coordenadores de base e de escola, e outra focada no topo da pirâmide, com chefe de equipe e a contratação de um técnico internacional que ficariam responsáveis pelo suporte aos conjuntos com potencial para representar o Brasil nas grandes competições internacionais.

Outro objetivo é criar um comitê de juízes responsável por melhorar o desempenho destes profissionais, avaliando a conduta, a ética e as notas para que se tenha o mesmo padrão de qualidade no Brasil todo. Além disso, o grupo pensaria critérios para a formação de novos juízes e auxiliaria na das equipes brasileiras. Laffranchi não abriu nomes de quem seriam seus secretários, diretores e coordenadores — mas prometeu divulgar ao Adestramento Brasil, assim que puder torná-los públicos.

Com relação aos custos de competições, a candidata falou em desoneração da CBH e em avaliar como poderia enxugar os custos para os concorrentes. “E por que podemos fazer isto? É porque temos um patrocinador”, explicou, sem revelar o nome.  A entrevista abordou ainda como o Brasil poderia melhorar a qualidade e a formação de cavalos, conflitos de interesse envolvidos e fomento ao paraequestre, com aumento de classificadores e juízes.

Barbara Laffranchi foi técnica da seleção brasileira de ginástica rítmica entre 1994 e 2004. Ela afirma que busca aliar sua experiência passada em gestão esportiva ao conhecimento com educação a distância — a família foi dona da Universidade Norte do Paraná (Unopar), vendida para Kroton — para aperfeiçoar a conduta do hipismo no Brasil. “Queremos plantar sementes para o futuro. Não vamos colher em quatro anos, mas, se plantar direito, em dez anos, teremos um adestramento com outra qualidade no Brasil”, afirmou.

Confira a íntegra da entrevista:

 

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