Após a realização do Desafio Brasil no Paraná, Cecilia Dalcanale, diretora de Adestramento da Federação Federação Paranaense de Hipismo (FPrH), fez, a pedido do Adestramento Brasil um balanço de como a modalidade está se desenvolvendo no Estado. “Nesses últimos anos, tivemos um número significativo de interessados na modalidade. Retomamos a categoria iniciante para incentivar e introduzir novos atletas”, disse ela.
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O Desafio Brasil, uma iniciativa da Confederação Brasileira de Hipismo, foi realizado nos dias 24 e 25 de setembro no Haras Adal concomitantemente com o Campeonato Paranaense de Adestramento e a terceira etapa do ranking da FPrH. Segundo Dalcanale, foram 32 inscritos, sendo 27 participantes do Desafio Brasil. “Como o Desafio Brasil é o evento maior, tivemos que seguir o regulamento que ele rege. Somente as notas da categoria iniciante contaram com a avaliação dos dois juízes que estavam presentes”, explicou.
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O juiz em C foi Marcio Camargo, que é oficial nacional e internacional FEI 2*. Ele também julgou edições do Desafio Brasil em Minas Gerais e no Mato Grosso. “A ideia do Desafio Brasil para estas localidades que não têm muitas provas de adestramento é sensacional”, avaliou. “No Paraná, teve um bom nível com alguns cavalos interessantes. A Cecilia faz um trabalho de fomento muito bacana Tinha ali gente de quatro localidades diferentes participando da competição”, ressaltou Camargo.
No dia seguinte da prova, o juiz ministrou clínica para nove conjuntos, que, segundo ele, é interessante para as pessoas entenderem os pontos a melhorar. “Eu faço a clínica voltada para o julgamento da véspera. A pessoa vê os pontos fracos, trabalha e depois repassa a reprise. E, com certeza, melhora a performance”, disse Camargo.
“O nível dos cavalos e atletas vêm melhorando a cada ano”, acrescentou Cecilia Dalcanale.
A maior parte dos conjuntos no Paraná é do salto. “Quando conseguimos mostrar e provar aos atletas a melhoria expressiva que surge após a prática do adestramento, é muito gratificante”, apontou a diretora da federação.
Para 2023, os planos da FPrH para o adestramento incluem cursos de juízes e clínicas oferecidos pela CBH nos oferece. “Além desses, pretendemos trazer mais clínicas. Temos um grande leque de profissionais disponíveis na modalidade”, adiantou Cecilia Dalcanale.
“Neste ano, tivemos o apoio da CBH. O diretor de adestramento, Sergio de Fiori, tem feito um excelente trabalho. Simplificou o regulamento e estamos mantendo essa linha. Temos que incentivar, trazer mais gente e mostrar a importância da modalidade”, finalizou.
Foto: divulgação