Com dois concorrentes em small tour, um em big tour e três em cavalos novos 6 e 7 anos, o segundo concurso de adestramento internacional realizado no Brasil teve Ricardo Nardy com Rose Noir no CDI 1* e Manuel Rodrigues Tavares de Almeida Neto com Ingênuo Interagro de volta às pistas depois de alguns meses sem competir. O evento, na Sociedade Hípica Paulista, de 21 a 24 de março, também contou com concurso nacional (CAN, com 25 inscritos) e internacional paraequestre (CPEDI 1, 2 e 3*, com 13 na ordem de entrada).
ADESTRAMENTO BRASIL: UMA FONTE CONFIÁVEL E INDEPENDENTE DE CONTEÚDO!
Peça o mídia kit 2024 e coloque sua marca no site mais visitado do adestramento brasileiro! Ou contribua individualmente no valor que quiser para seguirmos com nosso jornalismo – via PayPal (cartão de crédito) ou Pix (contato@adestramentobrasil.com).
SE VOCÊ PRATICA DRESSAGE, VOCÊ LÊ O SITE!
Único concorrente em big tour, Manuel Almeida subiu seu porcentual entre grande prêmio (63,565%) e GP especial (66,0447%). Em small tour, foram dois conjuntos na disputa, com vitória em ambos os dias de Ricardo Nardy com Rose Noir (65,441% na prêmio São Jorge; 63,206% na intermediária 1).
O CDI 3* serve de seletiva para os Jogos de Paris 2024. Acompanhe aqui como está o desempenho dos conjuntos até agora, lembrando que todos os conjuntos precisam obter os requisitos mínimos de elegibilidade (MER) para competir nos Jogos Olímpicos. Para conquistar o MER, cada conjunto precisa pontuar o mínimo de 67% em prova de grande prêmio em, pelo menos dois concursos internacionais de três estrelas ou superior, tanto como nota final quanto com um juiz de nível quatro (FEI L4/5*) de nacionalidade diferente do atleta. Esses dois (ou mais) índices devem ser obtidos em provas de grande prêmio julgadas por quatro ou mais juízes.
As últimas competições internacionais (CDI 3*) de Manuel Almeida com Ingênuo Interagro haviam sido no ano passado por ocasião das seletivas para equipe para os Jogos Pan-Americanos e tentativa de obtenção de requisitos mínimos de elegibilidade (MER) para Paris 2024. Em setembro de 2023, pontuou 62,217% no GP. Antes disso, a dupla fez 64,500% no GP em agosto; 63,936% no GPS e 65,478% no GP em julho; 61,957% no GP e 61,255% no GPS em junho.
Já em small tour, Nardy competiu com Rose Noir em três CDIs 1* em 2023, quando pontuou 64,902% e 64,069% em março; 66,765% e 62,765% em abril e 63,530% e 65,294% em julho em PSJ e inter 1, respectivamente. A dupla depois competiu provas internas do ranking da Sociedade Hípica Paulista, sagrando-se campeã na série forte 2 profissional.
O segundo internacional de 2024 teve menos inscritos que o primeiro, quando a temporada começou com estreias de Frederico Correa Mandrot e Marajá da Sasa JE no CDI1*, série que também teve o debute de Carlos Vicente Pereira Cardoso montando Lego da Sasa JE e a volta de Jeferson Rodrigo Pereira com Goya Crystal. Além deles, Fábio Rogério Lombardo Júnior subiu Mágico Interagro para medium tour.
Cavalos novos — Os CDIs de cavalos novos estão valendo como seletiva para o Campeonato Mundial. Se, no primeiro internacional do ano, apenas Cesar Marques, representando Portugal, inscreveu animais, desta vez, ele teve concorrência na série de seis anos. Vinicius Miranda montou Odisseu Comando SN, ficando em segundo lugar nos dois dias, com porcentuais na casa dos 70%.
Para o Mundial de Cavalos Novos, segundo regra válida em 2023, as nações federadas podem inscrever até um cavalo em cada categoria de idade, sendo que o atleta e o cavalo devem ter a mesma nacionalidade do país nomeante.
O júri de campo das provas internacionais foi composto por Claudia Moreira de Mesquita (FEI L3/4* pelo Brasil), Alexandre Lacerda Leão (FEI L2/3* pelo Brasil), Freddy Leyman(FEI L3/4, pela Bélgica), Nicoletta Milanese (FEI L2/3, pela Itália), Cara Whitham (FEI L4/5, pelo Canadá) e Carlos Lopes (FEI L3/4, por Portugal).
]Clique aqui e confira ordens de entrada, resultados e programas
Assista às provas de domingo, 25/03
Assista às provas de sábado, 23/03:
Assista às provas de sexta, 22/03:
Assista às provas de quinta, 21/03:
As provas oficiais da Confederação Brasileira de Hipismo começaram, em fevereiro, com CAN e CDI 1*, 2* e 3* na Sociedade Hípica Paulista. O primeiro CDI do ano foi marcado por estreias de conjuntos e o início de internacional para cavalos novos, já que a CBH estruturou um regulamento para selecionar cavalos novos para representar o Brasil no Campeonato Mundial, que acontece em Ermelo em setembro — o Longines FEI/WBFSH World Breeding Dressage Championships for Young Horses.
No início do ano, Adestramento Brasil entrevistou a secretária-geral, Tatiana Gutierrez, e o diretor de adestramento da CBH, Sergio de Fiori, a respeito das expectativas para 2024 e do planejamento de sete internacionais no País.
O recado da Confederação Brasileira de Hipismo é que a quantidade serve para que os atletas possam escolher os eventos que querem participar e montar seus próprios calendários.
“Estamos olhando para frente. Vamos começar um novo ciclo e o mais importante é saber quais são os cavalos que poderemos ter para 2026, pensando no Sul-Americano e no Campeonato Mundial de Adestramento. Esta é a relevância de manter um calendário tão ambicioso como o deste ano, com sete CDIs”, disse Sergio de Fiori.
Foto: arquivo CBH/Carola May


