Nuno Chaves de Almeida, montando Lizarran, conquistou o primeiro índice para compor os requisitos mínimos de elegibilidade (MER, na sigla em inglês) para o Campeonato Mundial de Adestramento em Aachen 2026 no último fim de semana no no CDI 3* Companhia das Lezírias. Ele registrou 67,413% na prova de grande prêmio como nota final, sendo 67,609% com Henning Lehrmann e 67,717% com Magnus Ringmark, ambos juízes FEI L4/5*. O conjunto também ganhou o GP especial com 67,766%. O CDI também teve lusitanos de criação brasileira competindo. João Victor Marcari Oliva com O Dom Pedro VP e Claudio Ruiz montando Odin Comando SN disputaram o internacional de cavalos novos sete anos.

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Com a nota de Nuno Almeida, o Brasil passa a ter dois atletas contabilizando um dos dois índices necessários para compor o MER para o Mundial de Aachen no ano que vem. Renderson Oliveira obteve 67% no GP do CDI-W Neumünster com Fogoso Campline em fevereiro deste ano.

Para se qualificar, o conjunto deve ter alcançado (como uma combinação) resultado de pelo menos 66% atribuído pelo júri de campo (nota final) como também por dois juízes internacionais distintos e de nível 4 (FEI L4/5*) de nacionalidades diferentes da do cavaleiro, em provas de grande prêmio em dois eventos distintos (CDI3/CDI4/CDI5/CDI-W ou CDIO3/CDIO4/CDIO5), de 1º de janeiro de 2025 até a data das inscrições nomeadas. Saiba mais sobre MER aqui.

Por ocasião do CDI 3* de Alter do Chão, em março, Nuno Almeida falou ao Adestramento Brasil que seu objetivo é integrar a equipe brasileira no Campeonato Mundial de Adestramento em Aachen 2026. Também compartilhou que monta o lusitano filho de Zaire em Vexa (Xaquiro) em concursos internacionais desde 2022, quando disputaram provas de cavalos novos sete anos, inclusive, o Campeonato Mundial de Cavalos Novos. Em Ermelo 2022, pontuaram 69,382% na primeira competição e 70,249%, na segunda, fechando o campeonato em 16º lugar.

Cavalos novos 7 anos
Também disputaram o internacional dois cavalos de criação brasileira, ambos na categoria de sete anos. João Victor Marcari Oliva apresentou O Dom Pedro VP. Ficou em segundo lugar com 67,972% no primeiro dia, na reprise preliminar e abaixo dos 70% exigidos para MER, mas recuperou e fechou o segundo dia em primeiro lugar com 72,129% no teste final e alcançando a nota para índice.

A prova teve dois concorrentes. Claudio Ruiz montando Odin Comando SN foi o inverso de Oliva. Ganhou o primeiro dia com 70,525% (alcançando índice) e foi segundo no teste final com 69,086%.

O Dom Pedro está registrado na FEI por Portugal e Odin pelo Brasil.

O Longines FEI/WBFSH World Breeding Dressage Championships for Young Horses 2025 ocorre entre 5 e 10 de agosto em Verden, na Alemanha. Para poder participar, os animais precisam alcançar MER de pontuação total mínima de 75% para 5 e 6 anos e de 70% para sete anos.

O Brasil pode ter um cavalo de cada idade disputando o FEI/WBFSH. As cotas são para cavalos criados no país, o que significa que eles devem ter sido registrados ao nascer em um studbook originário do país da NF nomeante. Esses cavalos devem ter um Universal Equine Life Number (UELN) que corresponde ao studbook de origem.

Para a seleção, a CBH estipulou que é obrigatória a participação em, pelo menos, dois internacionais de cavalos novos (CDIYHs) entre 1º de fevereiro até a data que antecede as inscrições nominativas. Nestes CDIYHs, é necessário que o conjunto se apresente tanto no preliminary dressage test da sua idade quanto no final dressage test, ficando, assim, o conjunto obrigado a realizar os dois dias de provas. Leia matéria completa.

Foto: @carloshernaniphoto