Uma das novidades do regulamento válido a partir de 1º de janeiro da Federação Equestre Internacional (FEI) foi, no tempo de chuvas, a permissão do uso de uma capa leve nas provas e, em dias muito quentes, a dispensa da casaca, desde que autorizado pelo júri de campo. A mudança também consta do regulamento atualizado de adestramento da Confederação Brasileira de Hipismo. Adestramento Brasil compilou as regras dos itens que são obrigatórios no regulamento 2019 da Confederação Brasileira de Hipismo. Confira:
Permissões devido ao tempo
- Em circunstância de chuvas, o júri de campo pode permitir que o cavaleiro uso uma capa de chuva leve.
- Em clima excessivamente quente, o júri pode dispensar o uso da casaca.
Capacete
- Deve ser preto ou da cor da casaca.
- É obrigatório para todas as séries e categorias, independentemente da idade do cavaleiro ou amazona.
- O capacete nunca pode ser retirado da cabeça, nem para a saudação nos altos de entrada e saída e tampouco para premiação e galope da vitória.
Culote
- Nas cores branca ou marfim.
- Para minimirim, pode ser culote ou jodhpurs branco.
- Para pônei, pode ser jodhpurs branco, cru ou bege.
Casaca / fraque
- Tem de ser das cores preta ou azul escura. Pode outra cor escura desde que autorizada pela CBH.
- Nas séries pônei, minimirim, iniciante e elementar amador, o uso da casaca não é obrigatório.
- Nas séries preliminar, média 1, média 2 e forte 1 é autorizado e aconselhado o uso da jaqueta preta ou azul escura.
- A partir da série forte 2, deve-se usar fraque.
Plastrom ou gravata
- Devem ser nas cores branco, marfim ou mesma cor da casaca.
- Nas séries preliminar, média 1, média 2 e forte 1 é aconselhado o uso da gravata branca.
Luvas
- Obrigatórias para todas as séries e categorias
- Devem ser brancas, marfim ou da mesma cor da casaca.
Botas
- Pretas
- Nas séries elementar, minimirim, iniciantes e pônei, as botas pretas podem ter faixa marrom ou ser bota de borracha preta ou ainda perneira preta.
- No pônei, também está autorizado o uso de botina com jodhpurs.
Esporas
- Devem ser de metal, com o cão reto ou curvo e dirigido para trás a partir do meio dos braços da espora, quando posicionados no pé do cavaleiro.
- Os braços da espora devem ser lisos.
- As esporas, se possuírem rosetas, estas devem ser suaves e poder girar livremente.
- Esporas de metal com pequeno cão em forma de botão redondo de plástico duro são permitidas.
- Esporas sem cão também são permitidas.
- Na série elementar, pônei, minimirim e iniciante, o uso da espora é facultativo.
Chicote
- É opcional e, quando usado, não deve ultrapassar a medida de 1,20 metro, exceto para pônei cuja medida é 1 metro.
- Nos Campeonatos Brasileiros e na Taça Brasil, o chicote é proibido na prova e no recinto em volta do picadeiro de competição.
Fones de ouvido
- Fones de ouvido ou qualquer outro equipamento de comunicação são proibidos durante a prova e seu uso será penalizado com eliminação. Entretanto, eles são permitidos durante o aquecimento e treino.
Cabelos e cinto
- O regulamento da CBH não apresenta regra com relação ao cabelo comprido, se deve estar preso ou solto. Normalmente, as mulheres o prendem. Também não há regras quanto ao uso de cinto, ficando o item facultativo.
Sela
- Obrigatória sela de adestramento, exceto para as categorias pônei, iniciantes, minimirim e elementar amador para as quais é permitido o uso de sela mista ou de salto.
- Coberturas de sela não são permitidas.
- Os estribos e estribos de segurança devem ter as extremidades fechadas e não devem conter adereços ou itens anexados. O pé não pode estar totalmente ou parcialmente preso e não pode conter nenhum item anexado (como, por exemplo, ímãs).
Manta e protetores de rim
- A manta embaixo da sela deve ser usada e deve conter uma única cor, com a possibilidade de ter uma cor contrastante ou brilho na costura.
- Mantas multicoloridas e/ou listradas não são permitidas.
- Protetores de rim são opcionais, porém, se usados devem ser brancos.
Embocaduras
- O bridão e o freio devem ser de metal ou plástico rígido e podem ser cobertos de borracha/ látex.
- O braço da alavanca camba do freio é limitado a 10 cm de comprimento (medido imediatamente abaixo do bocado). Se o freio tiver o bocado deslizante, a parte inferior da camba não pode medir mais que 10 cm, no ponto mais alto que o bocado possa atingir.
- A barbela pode ser feita de metal, couro ou borracha.
- A espessura do bridão deve ser tal que não produza ferimento ou prejuízo ao cavalo.
- O diâmetro mínimo do bocado é de 12 mm para o freio e 10 mm para o bridão, sendo que, para pôneis, o diâmetro mínimo deverá ser de 10 mm e para competições de cavalos novos de 14 mm. O diâmetro do bocado é medido junto aos anéis ou hastes do bocado.
- É autorizado o uso do bridão ou do freio-bridão, de acordo com o quadro de embocaduras constante no regulamento da CBH, bem como das focinheiras e barbelas permitidas com exceção de cavalos novos.
- Para as categorias iniciantes, pônei, minimirim e elementar amador também é permitido o uso do pelham.
- Para as séries de cavalos novos 4, 5 e 6 anos é obrigatório o uso do bridão, de acordo com o regulamentação específica. Para a série de cavalos novos 7 anos, o concorrente poderá optar entre o bridão ou freio-bridão dentro do quadro de embocaduras permitido pela CBH. Entretanto, nos eventos regidos pelos regulamentos da FEI, o tipo de embocadura estabelecido por aquela Federação deverá ser obedecido.
- A CBH recomenda que o bridão seja usado para todas as categorias e séries até a média 2.
- No regulamento, há uma lista de bridões e freios, além de cabeçadas, que são permitidos.
Protetores e ligas
- São proibidos durante a competição, mas podem ser usados no aquecimento.