Concorrentes nas diversas séries, novos cavalos participando e forte participação dos concorrentes para assistir aos vídeos comentados marcaram a terceira etapa do Desafio Brasil. A competição foi realizada junto com a sexta prova do Ranking de Adestramento da Federação Gaúcha dos Esportes Equestres no dia 14 de setembro no 3° Regimento de Cavalaria de Guardas. A juíza internacional FEI 4* Claudia Mesquita ficou a cargo do julgamento em C, nota que conta para o Desafio Brasil.

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Mesquita ressaltou a presença de novos cavalos participando, inclusive de nível forte, e  animais competindo nas séries elementar e preliminar, que podem ser promessas interessantes para a modalidade. “Foi também significativo o número de pessoas participando no vídeo que ocorreu após a entrega de prêmios do Desafio e do ranking estadual. A discussão com os atletas foi muito boa e se prolongou até o fim da tarde. Trocamos muitas ideias e experiências”, contou.

No dia seguinte, 15/09, os oito mais bem-classificados participaram de uma clínica montada com a juíza, na qual foram analisados os erros da prova e feitas as devidas correções para que os cavaleiros pudessem ter melhora no nível técnico visando ao aprimoramento para os próximos eventos. “As pessoas ficaram muito interessadas no Desafio Brasil e ele serviu de termômetro para as provas do Campeonato Brasileiro. Vi que o pessoal ficou motivado após a prova, o vídeo e a clínica a disputar o brasileiro”, disse. O Campeonato Brasileiro e a Taça Brasil ocorrem em novembro no Clube Hípico de Santo Amaro.

A amazona profissional Clara Machado competiu com BG Dark Charly na média 1. O conjunto, formado há pouco tempo, competiu sozinho e fechou a apresentação do Desafio Brasil com nota de 63,33. “Temos ainda alguns pontos para alinhar, mas fiquei muito satisfeita com o resultado da prova, pois o Dark se mostrou muito colaborativo e conseguimos boas notas”, disse.

Neste ano, Clara Machado e Dark estão disputando o Ranking Gaúcho e se preparam para competir o Campeonato Gaúcho e o concurso nacional de adestramento (CAN), que serão realizados no inicio de novembro, e, logo em seguida, a Taça Brasil em São Paulo. “Este é o primeiro ano dele na média 1 e estou gostando do desempenho.”

A amazona começou no hipismo pelo salto há pouco mais de 40 anos, chegando a disputar provas de 1,30m, e, há cerca de 20 anos, pratica adestramento. Ela está há um ano com o Dark. No ano passado, os dois foram campeões gaúchos na série preliminar profissional.

14 e 15 de setembro
6ª etapa do ranking gaúcho de adestramento (FGEE), válida para o Desafio Brasil (CBH) — Sociedade Hípica Porto Alegrense (Porto Alegre, RS) => Programa | Ordem de entrada – continuação da OE| Resultados Desafio Brasil e Ranking Gaúcho

Outra competidora, Marina Belloli Gerson disputou o Desafio Brasil com dois animais: Dadivoso MHP na média 2 (1º lugar com 62,94%) e Sufflair da Essência na preliminar (2º lugar com 63,75%), ambos na categoria profissional. “Acredito que meu desempenho na média 2 foi bastante satisfatório; senti uma melhora muito grande nos trotes médio e alongado. É um cavalo difícil, preciso melhorar ainda mais a impulsão e as lateralidades”, comentou sobre sua prova com Dadivoso MHP.

Já com Sufflair, a profissional explicou que ele é um cavalo com muita impulsão e facilidade para fazer os movimentos da preliminar, série que estreou neste ano. “Nossa prova foi suficiente, mas o problema com ele é manter o foco. Ele é um cavalo bastante desatento, se assusta bastante, então, em lugares onde ele nunca foi, acabamos perdendo nota em pontos técnicos que ele não teria dificuldade, se não estivesse com tanto medo das informações que vem de fora do picadeiro”, avaliou a amazona.

Ao comentar a temporada de provas de 2019, Nina Belloli contou que começou o ano com o Dadivoso na forte 1, porque não queria repetir o início da média 2. A intenção era baixar de série na metade do ano e repetir o final da média 2, porque havia sido muito ruim no ano passado. “Estou bastante feliz com o desempenho que estou tendo agora que baixei de categoria.”

Belloli monta desde os 11 anos, sempre no adestramento desde sempre. “Comecei a montar o Dadivoso, meu cavalo principal, há cinco anos. Ele foi o cavalo que me levou para os primeiros campeonatos gaúchos e brasileiros; e que me ensinou a ensinar ele da elementar até o início da forte 1”, disse. Dadivoso é de propriedade de Nydia Detemple, sua treinadora. Completamente diferente, o Sufflair da Essência chegou para a profissional com o objetivo de ter sua carreira construída e que ela o ensinasse desde os princípios do adestramento.

Acompanhe o compilado comparando as notas por série e categoria do Desafio Brasil

“Ele é do Cassiano Fantin, que não mede esforços para que juntos possamos explorar tudo que esse cavalo pode ser um dia. Ele está comigo faz um ano, competimos o ano passado na elementar profissional, ele ganhou todas as provas do ano, o Campeonato Gaúcho e o Recordes do Ano do Adestramento Brasil. É um cavalo de muito futuro, é um privilégio ter ele em minhas mãos.”

Após três etapas do Desafio Brasil, o Estado de São Paulo segue na liderança. Na comparação por séries e categorias, as etapas de São Paulo e do Rio Grande do Sul tiveram notas mais baixas que as registradas na primeira prova da competição realizada em Brasília em 17/08. No entanto, na soma dos três melhores resultados, a equipe paulista está na frente com 197,704%, seguida da brasiliense com 197,047% e, em terceiro lugar, a do Rio Grande do Sul, com 195,708%.

Fotos: cedidas