A Taça Brasil de Adestramento, equivalente do Campeonato Brasileiro, mas para os profissionais, teve disputa acirrada na preliminar com dez concorrentes, seguida da média 2 (oito conjuntos), forte 1 (sete) e elementar (quatro). Em entrevista em vídeo a Adestramento Brasil, alguns dos campeões comentaram o que acharam de suas provas e adiantaram o que pretendem fazer em 2021.
Acompanhe todas as notícias do Campeonato Brasileiro, Taça Brasil e CDI 3* 2020
Na média 2, a disputa foi acirrada. No sábado Edneu Senhorini venceu com Húngaro do Vouga com 67,568%, João Paulo dos Santos e Húngaro da Sasa JE ficaram em segundo com 67,162% e Eduardo Alves de Lima acabou em terceiro com Florisbela com 65,541%. Assim, Lima e Florisbela precisariam pontuar acima dos 70% e contar que os concorrentes mantivessem porcentuais no mesmo patamar para ganhar.
No segundo dia de provas, a dupla alcançou o feito, cravando 72,588% e consagrando-se campeã na categoria. “O primeiro dia foi um pouco tenso, com ela agitada nas baias, e ela não foi tão bem, mas eu gostei da prova. Olhei muito a súmula e estudei para tentar melhorar para o segundo dia, quando pegamos uma mudança de juízes. Foi muito bom, fiquei muito contente que alcancei 75%; é muito emocionante”, contou em entrevista. Um dos planos para a égua é subi-la para São Jorge com visando a classificar para equipe brasileira em provas internacionais.
Vencedor da forte com Himalaia da Sasa JE, Marcos Roberto Lima contou que o campeonato serviu para balizar como estava o trabalho no haras. A dupla que, em 2019, fez a média 2, fechou a Taça Brasil com final de 67,567%. “Esta prova foi a consagração, porque sempre trouxe ele e ficava batendo na trave e esta foi a prova dele”, contou. Para ele, ainda é cedo para falar em subir de nível.
Montando Livherpool do Vouga há uns sete meses, Edneu Senhorini sagrou-se campeão na elementar profissional com média final de 69,106%. “Começamos a unir e trabalhamos com a Pia [Aragão], o que deu muito resultado; ele começou a movimentar mais o corpo, o que ajudou os resultados da prova”, disse. Para 2021, ele pretende subir o lusitano para a média 1.
Campeão na preliminar com Rose Noir GG (IA), Ricardo Nardy Silva declinou gravar entrevista. Paulo César dos Santos falou sobre Juízo da Sasa JE, com quem competiu na média 1 profissional e ganhou os dois dias provas com porcentual de 70%, na entrevista sobre seu desempenho no CDI 3* – leia mais aqui.
Se você acompanha a nossa cobertura, sabe que informação bem apurada, confiável e relevante faz toda a diferença. Enquanto agradecemos a todos apoiadores do site, reforçamos que precisamos da colaboração de pessoas como você para seguir com a produção editorial.
Clique e seja um apoiador. Você que escolhe o valor!
Uma resposta para “Taça Brasil: campeões comentam suas apresentações e adiantam planos para 2021”