Essenciais para o sucesso dos conjuntos, os tratadores estiveram lado a lado dos cavalos durante todo Sul-Americano, desde a partida, em caminhão, saindo São Paulo até a chegada no Clube Hípico do Paraguai, em Assunção, quatro dias e 1.400 quilômetros de estrada depois. Se a jornada compensou? Antonio da Silva Mota, Alexandre Fernandes e Ricardo Nascimento nem titubearam ao responder: claro! Eles voltam para casa satisfeitos e com o dever de missão cumprida, sabendo que foram peças-chaves para a conquista do ouro por equipe e pelo ouro, prata e bronze individuais. Adestramento Brasil os entrevistou em vídeo, quando eles contaram o que significou para cada um deles estar nos Jogos representando o País.

“A viagem foi ótima. Foi a minha primeira vez, também de cavalo e cavaleiro. Uma experiência única”, contou Alexandre Fernandes dos Passos, que cuida do Fidel da Sasa JE, puro sangue lusitano, de propriedade de Jose Brito Eusebio e Nuno Eusebio, e montado por Paulo Cesar dos Santos. “Estou voltando com dois ouros, é ótimo, dá aquele arrepio, é maravilhoso”, completou.

Para Antônio Mota, a sensação em Assunção foi outra. “Tenho Sul-Americano na Argentina e Pan-Americano no Peru, mas ganhar o ouro é diferente. Não dá para comparar”, disse Antônio da Silva Mota, o tratador de Biso das Lezírias, cavalo lusitano de propriedade de Bárbara Laffranchi, montado por Vinicius Miranda e que conquistou, além do ouro por equipes, o bronze individual.

Também experiente em concursos internacionais, Ricardo Nascimento esteve a cargo do Corsário IGS, puro sangue lusitano, de propriedade de Sandra Regina Zecca e montado por Victor Trielli Ávila, ouro por equipe e prata individual. “É muito gratificante estar aqui, já participei de Pan-Americano, de Sul-Americano e graças a Deus estou voltando. É uma imensa gratidão, cavalos muito bem tratados na viagem, tivemos uma viagem espetacular”, relatou.

Assista à íntegra da entrevista na qual contam a experiência no evento e na viagem:

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