Competidores das séries elementar — categorias amador, minimirim e aberta —, pônei escola, FEI children e preliminar — mirim e profissional — estão proibidos de usar freio-bridão em seus cavalos em provas da Confederação Brasileira de Hipismo. O regulamento de adestramento foi atualizado e a versão de 2023 traz algumas modificações em relação ao que valeu no ano passado.

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O uso do freio-bridão agora é permitido na série preliminar somente na categoria aberta. A partir da série média (médias 1 e 2; fortes 1 e 2, intermediária, especial, FEI Júnior e FEI Jovens Cavaleiros), é aceito o uso da embocadura e o freio-bridão é obrigatório a partir da intermediária.

Com isso, o uso do freio-bridão não é permitido aos profissionais nas séries elementar e preliminar e o pelham está proibido para a categoria sênior profissional em todos os casos.

Já para os que competem na aberta (sêniores amadores e atletas que não competem na série designada à sua idade), quando competindo na série elementar, podem usar tanto o bridão como o pelham, mas desde que este último esteja sem fechador de boca. O pelham pode ser usado com quatro rédeas, com duas rédeas e francalete ou com duas rédeas sem francalete, desde que as rédeas estejam anexadas à argola do bridão. No entanto, ao optar por duas rédeas, elas nunca podem ser anexadas diretamente na argola da alavanca.

Para as séries de cavalos novos 4, 5 e 6 anos segue obrigatório o uso do bridão, de acordo com a regulamentação específica. Em cavalos novos 7 anos, o concorrente poderá optar entre o bridão ou freio-bridão dentro do quadro de embocaduras permitido pela CBH.

Como muitos regulamentos das federações não foram publicados, ainda não é possível saber se as medidas valem para provas estaduais e de rankings.

Outras mudanças
CBA e Taça Brasil por equipes — Na competição por equipes no Campeonato Brasileiro e Taça Brasil, os chefes de equipes das federações estaduais devem indicar até duas equipes imediatamente após a inspeção veterinária e não mais antes do vet check.

Cada equipe deverá estar composta de três ou quatro conjuntos titulares, sendo que para as equipes formadas por quatro conjuntos, haverá um descarte. Antes eram três integrantes titulares, podendo contar com até dois reservas.

Além disso, ficou estabelecido que os resultados em provas estilo livre não são válidos para contagem por equipe. Caso a segunda prova de um dos integrantes seja estilo livre, para efeito de equipe, será considerado o resultado do primeiro dia com peso dois. Caso o integrante tenha sua prova estilo livre no terceiro dia de competição, este resultado será desconsiderado.

Brasileiro de Cavalos Novos — Será um campeonato à parte do CBA e Taça Brasil com participação de conjuntos qualificados. Leia matéria sobre o assunto.

Amador Top — O novo regulamento ratificou que, nas séries forte 2, intermediária e especial, as provas serão disputadas indistintamente, havendo apenas a categoria sênior, que, na série especial, leva o nome de sênior top, e, na intermediária, chama-se sênior intermediário. Com isso, competidores da forte 2, sejam eles amadores ou profissionais, competem juntos, à exceção do Campeonato Brasileiro. A CBH estipulou que para o CBA haverá a categoria amador top, o que poderá ser aplicado também a concursos nacionais (CAN), ficando a critério da diretoria do evento em questão.

Essas foram as principais alterações do regulamento CBH para 2023. Confira a íntegra do documento aqui.