João Oliva é 6º tanto no GP como GPF no CDI 4* de Wiesbaden

Preparando-se para representar o Brasil pela terceira vez em Jogos Olímpicos, João Victor Marcari Oliva competiu o quarto concurso internacional neste ano montando Feel Good V.O. O cavaleiro é o único brasileiro, até o momento, O cavaleiro é o único brasileiro, até o momento, a cumprir com as exigências da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) para participar do processo seletivo para Paris 2024. O conjunto competiu no CDI 4* de Wiesbaden, na Alemanha, e ficou em sexto lugar tanto no grande prêmio (67,891%) como no GP estilo livre com música (74,455 %). Ambas as provas foram vencidas por Isabell Werth com Emilio, pontuando 75,065% no GP e 83,300% no GPF, e marcando a última prova e aposentadoria de Emilio.


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João Oliva é, hoje, o número 85 do mundo pelo ranking da FEI. O cavaleiro, que conquistou medalhas de prata individual e por equipes no Pan de Santiago (foto que abre matéria), estreou a temporada 2024 em CDIs 3* de Cascais, mas foi no CDI 3* de Alter do Chão que ele alcançou as notas mais altas do ano: 70,935% no grande prêmio e 71,851% no GP especial, contribuindo para elevar a média final, válida para a seleção para Paris 2024.

Quem vai representar o Brasil na vaga individual nos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris será definido pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) até o dia 15 de junho – saiba como é o processo. Mas não deve haver surpresas, já que apenas João Oliva com Feel Good obteve MER e estão dentro das exigências do processo. Renderson Silva de Oliveira e Fogoso Campline também obtiveram MER, mas não participaram do processo de seleção devido à lesão de Oliveira.

O cavaleiro, que reside em Portugal, contou em rede social que se lesionou durante uma preparação física em fevereiro. “Após tantas coisas boas na minha vida, não queria acreditar que aquilo estava acontecendo, ainda mas no ano mais importante do esporte, ano de Jogos Olímpicos!”, escreveu. Ele passou por procedimento cirúrgico no tendão de Aquiles.

Desde o início do ano, o Brasil sediou dois CDIs, em fevereiro e em março, ambos na Sociedade Hípica Paulista. Em maio, haverá mais um internacional a ser realizado junto com a 42ª Exposição Internacional do Cavalo Puro Sangue Lusitano no Parque da Água Branca. E, de 20 a 23 de junho, há mais um CDI programado para ocorrer no Clube Hípico de Santo Amaro — este último já fora do período do processo de seleção da CBH.

Manuel Tavares de Almeida Neto participou do CDI de março quando obteve média de 65,006% a título da seleção com Ingênuo Interagro. Um mês antes, Victor Trielli Ávila somou 64,342% com Gabarito HI. Nenhum deles alcançou os MERs exigidos pela FEI para estarem aptos a competir na Olimpíada.

A regra estabelece que o conjunto precisa pontuar o mínimo de 67% em prova de grande prêmio em, pelo menos, dois concursos internacionais de três estrelas ou superior, tanto como nota final quanto com um juiz de nível quatro (FEI L4/5*) de nacionalidade diferente do atleta. Esses dois (ou mais) índices devem ser obtidos em provas de grande prêmio julgadas por quatro ou mais juízes.

>>> Acompanhe as seletivas nesta planilha de Adestramento Brasil

Em busca de mais uma olimpíada
Depois das medalhas de prata inéditas conquistadas para o Brasil no Pan do Chile, no ano passado, João Oliva está preparando Feel Good VO para representar o País na Olimpíada de Paris. Se conquistar a vaga, disputará sua terceira olimpíada depois de ter ficado em 46º com Xamã dos Pinhais no Rio 2016 e em 26º com Escorial em Tóquio 2020/21. O garanhão westfalen é de sua propriedade e criação de Tina Ludwichowski.

Brasil tem direito a uma vaga no individual, depois de perder (de novo) a oportunidade de levar uma equipe por não conseguiu entregar o certificado de capacidade para confirmar a cota do time.

O processo seletivo começou em janeiro e segue até junho. “Sim, o Feel Good é o cavalo que eu pretendo levar”, confirmou a este noticiário, em fevereiro. “Ele vem representando o Brasil super bem, merece estar representando o Brasil [em Paris] por ter feito os melhores resultados no Pan-Americano e recordes para o Brasil. No GP especial e freestyle, ele tem os recordes do Brasil e o Escorial tem no grande prêmio — uma prova em Jerez de la Frontera quando ele fez 74%”, acrescentou Oliva.

Foto: CBH Luis Ruas

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