O alto é um dos principais momentos da reprise, sendo a primeira impressão — e a última também — que os juízes terão do conjunto ao avaliar a prova. No entanto, o alto gera muita ansiedade e incertezas em quem está começando a fase de competições. Neste Pergunte ao expert, o cavaleiro profissional Roberto (Billy) Souza explica que fechar joelhos e forçar calcanhares para baixo ajudam no movimento. 
Billy Souza tem 15 anos de profissão e trabalha desde a doma dos animais até o treinamento de nível intermediário, tanto em adestramento como em equitação de trabalho. Confira as dicas:

“Basicamente, as regras para o alto são: fechar os joelhos, o que, automaticamente, fará enrijecer o assento; tentar forçar os calcanhares para baixo, o que também ajuda a enrijecer o assento, e levemente colocar os ombros para trás, o que já dará a pressão necessária na rédea.

Vale lembrar que na prova elementar o cavalo por dar um passo após o alto antes de sair ao trote. Já para saber se o conjunto está em X, o cavaleiro precisa mirar a perna dele em X.

Para o cavalo, a primeira lição é ensiná-lo a parar sem achar ruim. Ou seja, pedir para ele parar e ficar quietinho uns seis segundos antes de sair ao passo. Repetir a lição algumas vezes. Caso ele entorte, passe a fazer o movimento na cerca e, quando começar a fazer certo, mude para fazer o alto em uma diagonal e em outras partes da pista até conseguir entrar na linha do meio.

É importante que, quando o cavalo parar, soltar a rédea para ensiná-lo a ficar na mesma posição e deixá-lo parado uns dez segundos. Sempre esperar parado um tempo a mais, deixar o cavalo respirar para o fazer gostar disto. Ele tem de esperar o seu comando sempre e não se adiantar.”

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Foto:  Thais Cerioni