Com objetivo de fomentar o adestramento, a Confederação Brasileira de Adestramento (CBH) passará a arcar com as despesas do juiz nacional que for julgar as provas do Desafio Brasil nos Estados. A medida visa a baratear o custo da competição para as entidades organizadoras e, assim, incentivar que mais Estados entrem na competição, que segue o modelo do FEI Challenge.
O Desafio Brasil é uma prova estadual, que pode ser realizada junto com um ranking da federação, para a qual a CBH designa um juiz nacional para fazer o julgamento em C. Apesar de ser estadual, a prova conta pontos para o Ranking de Adestramento da CBH, como se fosse um CAN, sendo apenas necessário que o atleta esteja registrado na entidade. No fim do ano, ao término da temporada de provas, são revelados os conjuntos vencedores e a federação estadual ganhadora do torneiro.
Vencem os conjuntos que obtiverem maior pontuação com o juiz nacional em C. No caso da competição por equipe, sai vencedor o Estado que, na somatória dos seus três melhores porcentuais (excetuando minimirim, mirim, iniciante, pônei e cavalos novos), obtiver a pontuação mais alta.
Já tem agendadas provas do Desafio para agosto (17 e 18/8) no Distrito Federal; em setembro (14 e 15/9) no Rio Grande do Sul e dia 12 de outubro no Rio de Janeiro, quando também ocorre curso de reciclagem de juízes ministrado pela juíza internacional FEI 4* Claudia Mesquita. Confira o calendário da CBH
De acordo com Sandra Smith, diretora de adestramento da CBH, a entidade está em conversas também com as federações estaduais de Minas Gerais e Pernambuco para levar a competição. São Paulo até o momento não solicitou data. “Essa é uma ajuda importante que a CBH quer oferecer para as federações estaduais, enviando sem custo um juiz altamente graduado da Confederação para dar palestra, julgar a prova e, no dia seguinte, a prova-clinica”, ressalta Smith.
Além da competição, outro diferencial do Desafio Brasil é a realização de uma clínica com o juiz nacional. Houve também uma mudança na organização do evento. Pelas regras deste ano, os oito conjuntos com os melhores porcentuais na prova voltarão a se apresentar no dia seguinte, quando, além de terem as reprises julgadas pelo juiz enviado pela CBH, o concorrente terá 30 minutos para corrigir exercícios com aconselhamento do juiz. Confira as regras completas aqui.
Juízes nacionais residentes no Estado onde se realiza a prova poderão julgar o Desafio Brasil e terão o evento computado como julgamento oficial, o que contabiliza para manutenção no quadro de oficiais da CBH. Porém, o resultado que conta para comparação entre Estados no Desafio Brasil será apenas o resultado do juiz enviado pela CBH e localizado em C.
Em 2019, a CBH vai pagar os custos com o juiz nacional, incluindo deslocamento (passagem aérea, por exemplo), diária e hotel. Antes, quem organizava a competição era responsável por arcar com os custos e agora fica responsável apenas por custos relacionados a alimentação e transporte como traslado para aeroporto, hotel e hípica.
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