Maior uso do parque olímpico e formação de instrutores: conheça os planos de Claudia Sant’Anna para Feerj

Sob nova direção, após a eleição de Alejandra Maria Fernandez Neto como presidente, a Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro (Feerj) nomeou Claudia Sant’Anna como diretora de adestramento, um cargo que ela já havia ocupado em 2012. “Voltei à federação por causa da Alejandra. Amo o adestramento”, disse. Em entrevista exclusiva, na qual revelou os planos da entidade para sua gestão, ela destacou o maior uso do parque equestre olímpico, a formação de instrutores para fomentar a base, o aumento do o quadro de juízes e deu detalhes do ranking e campeonato estadual previstos para este ano.


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Ponderada, Claudia Sant’Anna, que também é juíza nacional, revelou uma série de planos que a Feerj tem para fomentar o adestramento no estado, mas ressaltou que tudo depende da evolução do controle da pandemia da covid-19. “Neste ano de 2021, houve mudança na Feerj e nós já nos planejamos com um calendário muito calcado na esperança da vacina, porque seguimos com restrições e temos uma situação que ainda decorre de ano de pandemia”, disse.

Um dos objetivos é incentivar o uso do complexo equestre usado nos Jogos Olímpicos Rio 2016, para o qual conta com parceria com a Comissão de Desportos do Exército (CDE). “Teremos provas no Parque Equestre Olímpico, em Deodoro; vamos incentivar que competições sejam feitas lá para usar o legado das Olimpíadas”, frisou.

O planejamento inclui Ranking da Feerj com oito etapas, Campeonato Estadual em dois dias e Desafio Brasil — o calendário completo está na página provas e programas 2021. “Precisamos ter uma ideia clara de como a pandemia vai evoluir, mas apresentamos uma agenda com as etapas, todas em áreas amplas para as pessoas podem se deslocar em seus carros e sempre seguindo os protocolos de segurança”, assinalou.

Promover o adestramento no Rio de Janeiro passa por incentivar as categorias de base, disse Sant’Anna. “Permitimos aqui que dois minimirins concorram com mesmo cavalo, por exemplo. O objetivo é fomentar as categorias de base e a escola. Queremos ter um ranking de escolas no adestramento e devemos começar com alguma premiação separada. Temos aí uma gestão de três anos, mas, no primeiro ano, por conta da pandemia, as coisas devem ser mais lentas e não conseguiremos implementar novidades como os concursos de escola”, afirmou.

Para incentivar a base, Claudia Sant’Anna aposta em investir na formação dos instrutores das escolas, para aumentar a qualificação dos treinadores por meio de cursos. “Conversando com as entidades vimos que elas estão se mostrando favoráveis e receptivas a isso”, avaliou. No Rio, assim como em outras praças, a maior parte dos instrutores é de salto, então, a ideia é focar em melhorar a qualificação para eles treinarem seus alunos no trabalho de plano com os fundamentos da equitação clássica. Ainda não está definido como os cursos ocorrerão — se presencialmente ou por plataformas de videoconferência.

Outra meta é aumentar o número de juízes. “Para os nossos juízes do RJ, estamos atualizando o quadro e temos muitos candidatos a juízes aqui no Rio, que já fizeram cursos, mas não tivemos concurso nacional aqui para qualificação deles. Eles têm de julgar provas”, explicou.

“Acredito que, a partir do ano que vem, com situação mais confortável pós-pandemia, poderemos ter acordos bilaterais com outros estados com intercâmbio de juízes. Nós temos os cursos, mas não temos a prática, e houve redução dos concursos. 2020 foi inexistente, tanto que não estou considerando [para manutenção no quadro]”, disse.

Competições
O Ranking de Adestramento da Feerj exige a participação de cinco das oito etapas e estabelece porcentual mínimo final de 60% de aproveitamento para o conjunto sagrar-se campeão ou vice. A contagem de pontos segue a tabela da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) que estabelece pontos conforme a classificação e o número de concorrentes em cada categoria e série. Caso os participantes tenham disputado mais que cinco provas, somam os pontos mais elevados.

Já o Campeonato Estadual ocorre em dois dias, duas provas que contam como etapas do Ranking da Feerj. Com isso, disse a diretora, o objetivo é fomentar a participação de mais concorrentes e facilitar a logística.

A Feerj também está reformulando seu site, que deve ficar pronto em março, disse Sant’Anna.

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