O número de participantes jovens chamou a atenção da juíza internacional FEI 4* Claudia Mesquita que julgou o Campeonato Estadual de Adestramento — conhecido por Campeonato Carioca — no fim de semana de 23 a 25 de julho na Sociedade Hípica Brasileira. Disputado em dois dias de provas, as séries iniciante escola, elementar amador, pônei e minimirim foram as que reuniram o maior número de concorrentes. Foram poucos profissionais disputando o título.

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“Foi muito interessante o número de participantes jovens, o que foi muito bom e quer dizer que eles estão fazendo programação e investimento no médio e longo prazos para terem novos e melhores concorrentes em provas mais altas no futuro”, apontou Mesquita.
O Campeonato Carioca teve 31 concorrentes, um número menor que os 45 concorrentes da primeira etapa do Ranking de Adestramento da Federação Eqüestre do Estado do Rio de Janeiro (Feerj). A diminuição foi devido à baixa participação de militares, segundo explicou Claudia Sant’Anna, diretora de adestramento da Feerj. “Mas tivemos um aumento expressivo de conjuntos civis, principalmente, nas categorias de base, o que nos deu uma enorme satisfação!”, assinalou a diretora.
Com cinco concorrentes, a elementar amador foi a mais disputada. Iane Feijó levou o título com Canavarro da Paixão e pontuação final de 67,99%. Na elementar minimirim, o campeão foi Edgard Josua Salvatore Mano montando Whitley RJ e total de 68,64%. Já na iniciante escola, quem garantiu a faixa de campeã foi Isabella Tuccori Souza com Sagytta das Cataratas fechando os dois dias de provas com 69,20%. Confira abaixo todos os resultados.
23 a 25 de julho
Concurso de adestramento estadual (CAE) / FEERJ — Rio de Janeiro (SHB)
Programa | Ordens de entrada – 24/07 | Resultados: sábado 24/7 – domingo 25/7 – final

O júri de campo foi presidido por Márcio Costa e contou com Claudia Mesquita, Salim Nigri e Claudia Sant’Anna como membros.
Falando sobre o nível técnico apresentado pelos conjuntos, de maneira geral, nos dois dias de apresentações, Mesquita disse que estava compatível com as dificuldades, levando em conta mais um ano de pandemia, quando a maioria dos participantes está treinando isoladamente e sem noção de concorrência — esta foi a segunda prova da Feerj.
“Como preparação para provas futuras, como um Campeonato Brasileiro que, eventualmente, eles possam participar, ou de outras provas até o fim do ano. Gostei do nível técnico”, disse. “Há necessidade de um maior intercâmbio e isso deve se dar somente no ano que vem, depois da pandemia, mas acho que estão no caminho certo, com investimentos nas crianças e adolescentes”, finalizou.
Foto: divulgação