Thereza Almeida planeja competir com Xaparro do Vouga em grande prêmio a partir de outubro com objetivo de disputar as seletivas para o Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, se a equipe brasileira conquistar vaga nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019.
Em entrevista ao Adestramento Brasil, ela contou que antes de competir no GP, vai disputar provas de medium tour por uns quatro meses e depois subir de série. “No ano que vem, quero entrar nas classificatórias de GP com ele”, disse.
A amazona não alcançou, nos CDIs 2* realizados neste ano, os índices estipulados pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) para a formação da equipe nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, mas vem mostrando evolução nas notas.
Adestramento Brasil está compilando todas as notas.
Acompanhe a evolução dos porcentuais aqui.
Thereza Almeida disse seu primeiro objetivo foi firmar Xaparro do Vouga nas reprises de small tour e se manter com segurança na série para poder tirar mais brilho. “Por enquanto, estou preocupada em desenhar bem o percurso, fazer uma prova bem feita. O meu objetivo era este e já foi alcançado. Quero obter um ritmo bom e, quando adquiro isto, começo a pensar em subir, em mostrar cavalo com mais expressão, tirando ele do limite dele. Por enquanto, estamos no conhecendo”, contou.
O Xaparro hoje tem 17 anos e já foi montado por filhos de Thereza. Com Pedro Almeia, disputou as seletivas e depois os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Também foi a montaria de Luiza Tavares de Almeida e de Endeu Senhorini em CDIs. Xaparro estava de resguardo. Para voltar à ativa, o puro sangue lusitano, criação da família, passou por um trabalho de preparação física para aguentar os novos treinamentos. “Ele vem subindo e ele é um cavalo já de grande prêmio, enquanto outros cavalos terão de virar para o GP, que é a prova da Olimpíada.”
A preparação física do Xaparro foca, principalmente, em muita variação de treino. “Não adianta ficar treinando muito tempo a técnica em um dia, porque não só não evolui seu cavalo, como você começar a praticar overtraining nos ligamentos”, disse.
O treino do conjunto conta com exterior, “tirinhos” de corre e pára, depois um treino mais longo de uns 40 minutos de trote sem parar. “Na fazenda, ele sobe morro, ele nada, ele tem uma programação de preparação física que se adequa à parte técnica, que é priorizada, mas tem de dar sustentabilidade”, ressaltou.
Foto: Jane Monteiro
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