“Achei espetacular [o desempenho da equipe] e fiquei muito feliz que conseguimos a medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos e com uma margem de 16 pontos de diferença para o segundo e terceiro lugares, que entre si tiveram uma diferença de menos de 1 p.p. Isso demonstra a superioridade do Brasil, a evolução do adestramento brasileiro e mostra que estamos no caminho certo com a contratação do Norbert [Van Laak]”, ressaltou o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo, Fernando Augusto Sperb (Fefo), que foi ao Paraguai para assistir a final por equipes.

O Brasil conquistou a medalha de ouro no Odesur de Assunção, nessa segunda-feira (03/10), assegurando, assim, a vaga para competir por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Lima — leia a matéria completa. A final individual ocorrerá na quarta-feira (05/10), após uma reinspeção veterinária na terça, quando os conjuntos deverão executar a reprise estilo livre com música, kür.
Em entrevista em vídeo ao Adestramento Brasil, Fefo disse estar animado com o futuro da modalidade e falou sobre a contratação do Norbert Van Laak. “A ideia foi buscar um dos melhores treinadores do mundo, e não apenas treinar a equipe, para que nós tenhamos mais opções, melhores cavalos, formação de cavalos e cavaleiros e tenhamos a sementinha”, apontou. Sperb ressaltou que os resultados não vêm do dia para noite e por isso é importante “plantar a semente para colher no futuro, daqui cinco, dez anos”.
Na preparação para os Jogos Pan-Americanos de Santiago, Van Laak vai ao Brasil dar mais clínicas. “Sergio de Fiori, nosso diretor de adestramento, está fazendo toda a programação para que a gente tenha o melhor desempenho possível no Pan e até lá a evolução dos nossos cavaleiros com um leque de opções, se possível maior, para termos as melhores escolhas no momento da competição.”
Assista à íntegra da entrevista:
Em agosto, no último CDI 3* que foi seletiva para equipe, Fefo Sperb revelou em primeira mão para Adestramento Brasil que o País sediará dez concursos internacionais de adestramento e paraequestre para que os conjuntos alcancem os índices mínimos de elegibilidade (MERs) em solo brasileiro para Paris 2024.
“Faremos dez CDIs até Paris 2024 buscando não só a obtenção do MER dos cavaleiros como a classificação para os Jogos Pan-Americanos e para os Jogos Olímpicos. E, junto aos CDIs, faremos CDPIs para o paradressage participar junto e também qualificar para as vagas em solo brasileiros. A ideia é fortificar aqui; fazer com que todos tenham mais oportunidades, inserção e formação para obter qualificações em solo brasileiro”, disse à época.
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