A primeira semana de maio será agitada para o adestramento paraequestre. Isso porque ocorrem, na Sociedade Hípica Paulista (SHP), curso para treinadores ministrado pelo juiz internacional Carlos Lopes, clínica, curso de formação e atualização de comissários e um concurso internacional (CPEDI 1*, 2* e 3*). Claudiane Crisóstomo Pasquali, diretora da modalidade paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo, adiantou a este noticiário que estão previstos para 2023 quatro Semanas Paraequestres, com quatro CPEDIs e dois Desafios Brasil.
O CPEDI será realizado de 5 a 7 de maio e tem o júri de campo presidido pelo português Carlos Lopes, juiz FEI L4/5. Além dele, compõem o quadro Kristi Wysocki (FEI L4/5, pelos Estados Unidos), Freddy Leyman (FEI L4/5, pela Bélgica) e o brasileiro Arnaldo Conde Filho (FEI L2/3). Confira o programa.
Pasquali disse que estão inscritos 25 conjuntos no internacional, o que, segundo ela, representa um aumento de 30% em relação ao Campeonato Brasileiro. “É de grande importância para a CBH conseguir proporcionar aos nossos atletas o acesso a provas internacionais, chanceladas pela FEI. Estes CPEDIs 1, 2 e 3* são executados pelo projeto “Rumo a Paris: Fomento ao Paradestramento”, com intuito de classificarmos atletas e equipe para a Paraolimpíada 2024”, esclareceu.
Já a Semana Paraequestre é uma programação da diretoria de paraequestre da CBH. Ela se destina a atletas, instituições interessadas no esporte paraequestre e aos oficiais da modalidade.
Na 1ª Semana Paraequestre 2023, há cursos de comissário nacional e internacional 1 e 2 estrelas e também curso para treinadores. “Em paralelo, no Comitê Paralímpico Brasileiro, os atletas estarão sendo classificados internacionalmente por dois classificadoras FEI e também farão avaliação física pelo setor de ciência do esporte”, contou.
De acordo com a diretora da modalidade, a oferta de cursos para atletas e oficiais tem o objetivo de fomentar o paradestramento, visando à formação de novos atletas e novos profissionais para o quadro de oficiais CBH, além de oferecer atualização aos oficiais que já constam do quadro técnico.
Com o fim de fomentar o paraquestre, a CBH está levando a cabo projetos voltados a oferecer cursos e clínicas, a levar provas a novos lugares, a ampliar o número de participantes e oficiais. Tudo isso tendo como objetivo final as Paraolimpíadas de 2024.
Claudiane Crisóstomo Pasquali disse ainda que houve um grande aumento no número de atletas neste último ano. “Isso se deve a um trabalho intenso de busca nos centros de treinamento, centros de equoterapia e centros de referência da CBH pelo país. Visitei pessoalmente os locais que possuíam potenciais atletas, selecionando e encaminhando à classificação funcional e treinamento. Meus 12 anos no paraequestre, fizeram com que eu constituísse muitas amizades em outros paradesportos; e esta relação serviu para oportunizar o paradestramento aos praticantes de outras modalidades paradesportivas”, apontou.
