Brasil fica fora da disputa por equipes nos Jogos Paralímpicos de Tóquio

Após disputarem CPEDIs na Europa, os brasileiros não conseguiram a vaga por equipe para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Os resultados oficiais ainda serão divulgados pela Federação Equestre Internacional, mas, em sua conta em rede social, a diretora do paraequestre da CBH, Marcela Parsons, lamentou o Brasil não ter conseguido a vaga por equipe e ressaltou os expressivos resultados individuais. “Já estamos com o passaporte carimbado para os Jogos. As expectativas são muito boas e grandes chances de medalhas para o Brasil”, escreveu.


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Canadá e Brasil brigaram pela cota das Américas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Os países tinham até 31 de janeiro para se classificar por equipe. Em uma disputa acirrada, o Brasil fechou 2019 à frente do Canadá, mas não conseguiu manter a liderança dos pontos. Em 31 de dezembro, o País tinha 826 pontos, um a mais que o Canadá. Em janeiro, enquanto os brasileiros competiram na Europa, os canadenses elegeram Wellington, na Florida, onde ocorre o Global Dressage Festival. O time do Canadá de paraequestre somou 416.313 pontos na terceira semana de competição.

Pelo processo de classificação, os três países mais bem colocados nos Jogos Equestres Mundiais já garantiram cota por equipe, totalizando 12 conjuntos. Sete vagas são preenchidas levando em conta o Ranking Paralímpico por Equipes da FEI, excluindo-se o país-sede. Para a somatória de pontos são considerados os melhores do time em duas competições classificatória (ou seja, que constem no calendário da FEI) no período de 1 de janeiro de 2019 a 31 de janeiro de 2020.

Além disso, as regiões de África, Américas, Ásia e Oceania têm uma cota por equipe cada, sendo vencedor o país mais bem pontuado no Ranking Paralímpico por Equipes da FEI.

Caso o país não obtenha vaga por equipe, seus atletas podem tentar uma das cotas individuais. Os atletas selecionados serão os mais bem pontuados no Ranking Paralímpico Individual da FEI, que considera os seis melhores resultados obtidos entre 1 de janeiro de 2019 a 31 de janeiro de 2020 em eventos válidos para tal fim.

Os três mais bem colocados das regiões África, Américas, Ásia, Europa e Oceania obtêm uma cota para seus respectivos países, independentemente do grau.

No Ranking Paralímpico Individual da FEI com pontos até 31/12/2019, portanto que ainda será atualizado, Rodolpho Riskalla era o brasileiro mais bem pontuado, com 1337. Sergio Froes Ribeiro de Oliva tem 1213 pontos. A FEI ainda vai atualizar o Ranking, mas ao que tudo indica Riskalla e Oliva representarão o Brasil pelas cotas individuais.

Todos os conjuntos competindo no paraequestre precisam apresentar o requisito mínimo de ter alcançado pelo menos uma vez o porcentual final de 62% em uma prova FEI três estrelas (CPEDI 3*) no período entre 1 de janeiro de 2018 a 19 de junho de 2020. De acordo com Parsons, os brasileiros já atingiram o índice

Confira as regras completas aqui. e o especial da FEI sobre o paraequestre nos Jogos de Tóquio aqui.

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