A 12ª edição dos Jogos Sul-Americanos será realizada de 26 de abril a 6 de maio de 2022 em Assunção, capital do Paraguai. O Comitê Olímpico Paraguaio (COP) está se preparando para receber 4 mil atletas de todas as modalidades e aos atletas de hipismo foi estabelecido um plano de trabalho para melhorar o desempenho deles e buscar pódio e medalhas.

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A designação do Paraguai como sede havia sido formalizada em dezembro de 2017, mas, em julho de 2019, o governo do país sul-americano renunciou sediar o evento esportivo devido aos altos custos que sua organização representaria e pela intenção de redirecionar os fundos para saúde pública. No entanto, em outubro, a Organização Desportiva Sul-Americana (Odesur, na sigla em espanhol) o ratificou como sede dos XII Jogos Sul-Americanos.

Todos os detalhes da sede e outros pontos organizacionais serão estabelecidos oficialmente após a Assembleia da Odesur. A partir de abril, mais anúncios relacionados aos Jogos serão feitos. “O Comitê Olímpico do Paraguai e a Secretaria Nacional de Esportes estão trabalhando incansavelmente! Seremos anfitriões dignos dos países irmãos de Odesur”, destacou Lilian Fariña Arza, diretora de adestramento da Federação de Esporte Equestres do Paraguai (Fedepa).

Com relação ao hipismo, a Fedepa reuniu membros em dezembro último (foto) para tratar do planeamento. Estiveram presentes no encontro o presidente da Fedepa, Guillermo Alonso; o presidente do Comitê Olímpico Paraguaio (COP); a diretora de adestramento, Lilian Fariña Arza; o assessor técnico, Juan Candisano; além de Eugenio Solís, Patricia Villasanti, Santiago Maldonado, Ramona Eugster, Regine Reda e Lara Villasanti.

Plano de trabalho
O Paraguai está preparando seus atletas de hipismo para competir no evento multiesportivo. Segundo explicou ao Adestramento Brasil Lilian Fariña Arza, há em curso um plano de trabalho para as modalidades de salto e adestramento com objetivo de uma digna participação e busca de pódios e medalhas.

A modalidade de adestramento está federada há apenas dois anos e, neste momento, a diretoria da Fedepa vem trabalhando em três frentes, ela explicou. A primeira é um desenvolvimento desde julho de 2019 de aulas rotativas e gratuitas em escolas e clubes federados para trabalhar o adestramento não apenas como modalidade, mas também como base para o salto. O Comitê Olímpico Paraguaio (COP) está custeando a iniciativa. “Já passaram por essas aulas cerca de 245 conjuntos. As aulas são ministradas por Juan Candisano, que é assessor técnico de adestramento e chefe de equipe”, contou Lilian Fariña Arza.

A segunda iniciativa é o desenvolvimento de clínicas ministradas pelo juiz internacional FEI 3* Max Piraino Lyon, além de concursos oficiais para diversas categorias. O país também está apoiando os atletas que competem do primeiro ao quarto nível (equivalente a preliminar a forte 1, no Brasil) com objetivo de atingir o nível competitivo em vista do Odesur 2022.

Com suporte do COP, a terceira frente é destinada a formar a equipe de adestramento do Paraguai para o Odesur 2022. “Hoje três amazonas estão no Brasil se aperfeiçoando: a Dra. Regina Reda, Ramona Eugster e Lara Villasanti”, disse a diretora.