No Campeonato Brasileiro de Adestramento, os conjuntos das categorias sênior (small tour), intermediário (medium tour) e sênior top (big tour) deverão competir no concurso internacional de adestramento (CDI), cujos resultados valerão também para o CBA. Ambos ocorrem de 26 a 29 de novembro de 2020, na Sociedade Hípica Paulista. “Os concorrentes devem entrar no internacional, que vale ao mesmo tempo como CBA e CDI”, explicou a este noticiário Sandra Smith de Oliveira Martins, diretora de adestramento da CBH.
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Smith garantiu que o CDI está confirmado, ainda que, até o momento, não conte com a participação de um juiz internacional FEI 5*, necessário para que a competição seja válida para obtenção dos requisitos mínimos de elegibilidade (MER, na sigla em inglês para minimum eligibility requirements) para poder competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021.
“Estamos tentando um novo juiz FEI 5*. Diariamente, estamos em contato com juízes, mas a realidade da Covid-19 e notícias que chegam ao exterior sobre Brasil não facilitam. Tínhamos tudo confirmado com mais de dois meses de antecedência, mas a situação acabou mudando e só nos resta tentar encontrar outro 5* disposto a vir e que seu país não lhe exija quarentena na volta”, explicou Sandra Smith.
“Se não conseguirmos um FEI 5*, faremos o evento com juízes FEI 4* e, nesse caso, vale como CDI 3*, mas não é possível conquistar o índice olímpico, que poderá ser conquistado nos eventos do ano que vem”, completou. Os conjuntos disputando vaga para Tóquio têm até o dia 21 de junho de 2021 para alcançar os MERs.
Smith argumentou que um CDI 3*, mesmo sem juiz 5*, segue válido para treino e preparação não apenas para as seletivas olímpicas, mas também em small tour visando ao Sul-Americano 2022 no Paraguai. “Neste ano tivemos poucos eventos e o feedback dos juízes internacionais em uma prova internacional é sempre produtivo para os ajustes de trabalho”, assinalou.
No programa, constam como juízes Claudia Moreira de Mesquita (FEI 4* pelo Brasil); Marcio Navarro de Camargo (FEI 2* pelo Brasil); Max Piraino Lyon (FEI 3* pelo Chile); Cesar Lopardo Grana (FEI 4* pela Argentina) e Sandra Andrea Smith (FEI 4* pela Argentina).
CBA e CDI juntos
Os conjuntos sênior (small tour), intermediário (medium tour) e sênior top (big tour) deverão se inscrever no CDI. O valor da inscrição é de R$ 800 para small e médium tours e de R$ 1500 para big tour. “O valor da inscrição para o CDI abaixou consideravelmente para ser um incentivo aos cavaleiros sênior para que comecem a disputar provas internacionais. A diferença de atmosfera é grande e temos que pensar no preparo de novas equipes ST/BT”, disse a diretora.
Para o CBA e CDI as estabulagens serão arcadas pela CBH. O objetivo é fomentar a participação de todas as categorias e abaixar custos para os conjuntos, que ainda tem o gasto com transporte. “No ano passado isentamos a taxa de estabulagem e o sucesso do evento nos mostrou que o incentivo direto ao atleta, além da ajuda nos custos para o organizador que já existia, era o caminho correto”, ressaltou Sandra Smith.
Para o CDI, tanto atleta como cavalo devem ter o ID FEI (R$ 139 cada) e também capa/selo FEI que custam R$ 1517,00 e valem por quatro anos, segundo Sandra Smith. Confira as taxas aqui e o comunicado de revisão dos valores pós-Covid aqui.
Confira:
Adestramento Brasil 
2 respostas para ‘CBA: categorias sênior, intermediário e sênior top devem entrar no CDI’