Depois de domar e competir em provas nacionais e internacionais, João Victor Marcari Oliva voltou a disputar concursos com Feel Good VO, garanhão warmblood, aprovado em Westfalen de criação do cavaleiro e de seu pai, José Victor Oliva, na Alemanha. No ano passado, o cavalo competiu no Campeonato Mundial em Hering na sela de Nuno Chaves de Almeida, que havia deixado de representar Portugal para buscar vaga no Time Brasil. Agora, Feel Good volta a Oliva com vitórias no grande prêmio e no GP especial do CDI 3* de Cascais, em Portugal.
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“Eu monto o Feel Good desde a doma. Domei ele, então, eu conheço o cavalo muito bem. Ele chegou a passar na mão de outras pessoas, mas eu que fiz o primeiro grande prêmio com ele, foi uma prova nacional; também competi São Jorge, intermediárias, inter A e B e fiz um GP nacional. Depois, o cavalo foi para a mão do Nuno e agora voltou para minha mão, mas eu monto o cavalo há muito tempo”, João Victor contou a Adestramento Brasil por mensagem.
No CDI 3* de Cascais, realizado entre 17 e 19 de fevereiro, o conjunto fez 69,782% na prova de grande prêmio e 71,340% no GP especial, conquistando, em ambas disputas, o primeiro lugar. “Foi meu primeiro internacional em GP com ele, mas já tinha feito internacional com ele em outras categorias. Fiquei muito contente com o desempenho. O cavalo se comportou muito bem, tendo o mesmo comportamento dentro de pista que ele tem em casa. Estou muito contente com o Feel Good”, disse.
Questionado sobre como avalia as reprises, Oliva foi enfático: “Desta vez, foi a estreia, então, não preciso ficar me castigando muito ou ao cavalo com o que a gente falhou. Tem muitas coisas para melhorar. Vou estudar isso com meu treinador, ver as súmulas, ver o que posso melhorar”, ponderou.
Em Cascais, ele e Feel Good tiveram outros 20 concorrentes na prova de grande prêmio e 11 no GPS, incluindo o mais novo conjunto Renderson Silva de Oliveira e Fogoso. O lusitano foi arrematado integralmente pela Horse Campline e agora compete pelo Brasil. Fogoso estava com o português Rodrigo Torres e a dupla disputou a final em estilo livre na Olimpíada de Tóquio em 2021.
No próximo fim de semana, João Oliva segue em competição, mas com outras montaria. No CDI 4* de Beloura, também em Portugal, ele retoma às pistas com o lusitano Escorial, com quem disputou os Jogos Olímpicos de Tóquio e o Campeonato Mundial em Hering. “Vou tentar dar o meu melhor; é a primeira prova do ano, é para colocar o cavalo para rodar outra vez e voltar na melhor forma de novo.”
Renderson Silva de Oliveira e João Victor Oliva integram o Horse Campline Team, em Portugal, projeto idealizado por Thiago Mantovani. Com os resultados no CDI 3* de Cascais, ambos os brasileiros conseguiram atingir a pontuação necessária que o mínimos de elegibilidade (MERs) exige para competir nos Jogos Pan-Americanos de Santiago no fim do segundo semestre neste ano.
Em big tour, os conjuntos precisam obter 58% de pontuação final a partir de 1º de janeiro de 2022 em prova de grande prêmio realizada em um CDI 2* ou superior. Os CDIs em questão devem ter, pelo menos, dois juízes da FEI de nacionalidades diferentes do atleta e devem ter sido aprovados pela FEI antes do início do evento.
O prazo para o Certificado de Capacidade é até 24 de setembro de 2023. Saiba mais aqui.
Resultados CDI 3* Cascais – Fevereiro 2023: GP | GPS
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Foto: divulgação / Rui Pedro Godinho