A Confederação Brasileira de Hipismo divulgou regulamento atualizado e um documento com diretrizes técnicas. Entre as novidades para 2018 está a eliminação no terceiro, e não mais no segundo, erro nas reprises nacionais; além de alteração nas notas de graus de conjunto para reprises internacionais, seguindo direcionamento da Federação Equestre Internacional (FEI); da exigência de porcentual mínimo para sagrar-se campeão e vice no Campeonato Brasileiro e Taça Brasil e de liberação de embocaduras.

De acordo com a diretriz técnica 01/2018, nas reprises nacionais (pônei, cavalos novos 4 anos, iniciante, elementar, preliminar, média 1, média 2 e forte 1), o conjunto será penalizado com dois pontos por juiz no primeiro erro, aumentando para quatro pontos por juiz no segundo erro. A eliminação ocorrerá apenas com o terceiro erro.

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Para as reprises FEI (mesmo que usadas em eventos nacionais), nas categorias jovem cavaleiro e sênior, haverá redução de 2% da nota final no primeiro erro e eliminação no segundo. Nas reprises FEI (mesmo que ussadas em eventos nacionais) para cavalos novos, pônei, children e júnior, será descontado 0,5% da nota fina no primeiro erro, 1% no segundo erro e eliminação no terceiro erro.

Até 2017, no primeiro erro, eram deduzidos 2% da nota final e havia eliminação no segundo erro. Nas provas de cavalos novos, children (minimirim e mirim), júnior, pônei e iniciante, a dedução para o primeiro erro era de 0,5% da nota final, de 1% no segundo erro e eliminação no terceiro.

Todos os erros de percurso, tendo sido tocado ou não o sino, devem ser penalizados e deduzidos, na folha de cada juiz, do total de pontos obtidos pelo concorrente, exceto quando os juízes não se derem conta de um erro. Neste caso, o concorrente tem o benefício da dúvida e não será penalizado pelo erro.

Graus de conjunto
Conforme o Adestramento Brasil havia adiantado, a CBH, nas provas FEI, mesmo que usadas para eventos nacionais, seguirá a orientação da federação internacional e dará uma única nota para cavaleiro e impressão geral.

A mudança nas notas do conjunto nas reprises internacionais está valendo desde o dia 1º de janeiro de 2018, assim como outras resoluções aprovadas na assembleia geral da FEI, realizada de 18 a 21 de novembro em Montevidéu (Uruguai). Nas provas nacionais, ou seja, reprises CBH, os graus de conjuntos não sofrem alteração.

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Embocaduras permitidas
A CBH liberou o uso do pelham para iniciantes, pônei e minimirim. Para as séries iniciante, pônei, elementar, preliminar, média 1, média 2, forte I, minimirim, mirim e júnior é permitido o uso do bridão ou do freio-bridão, desde que estejam dentro dos aprovados pelo regulamento da CBH.

Para as categorias jovens cavaleiros, intermediária, sênior e sênior top é obrigatório o uso do freio-bridão conforme regulamento.

Contudo, a entidade ressalta que recomenda o uso do bridão para as categorias até a média 1.

Campeonato Brasileiro e na Taça Brasil
Os porcentuais mínimos são de 61% para sagrar-se campeão no CBA e Taça Brasil em pônei, iniciante, elementar, preliminar, media 1, média 2, forte 1, minimirim, mirim, júnior, jovem cavaleiro e amador top e de 60% para vice-campeão.

Para as categorias sênior, sênior intermediário, sênior top e cavalos novos (4, 5, 6 e 7 anos), o porcentual é de 65% para campeão e 64% para vice. Até 2017, não havia, no regulamento, menção à nota mínima.

Esporas
São opcionais para iniciante, pônei, minimirim, mirim e elementar. Para as demais categorias é obrigatório o uso das esporas.

Chicote
Conforme regulamento, está permitido para provas nacionais, inclusive cavalos novos. No entanto, é proibido chicote no Campeonato Brasileiro de Adestramento e na Taça Brasil.

Saiba mais

• Regulamento CBH 2018
• Diretrizes técnicas 01/2018
• Regulamento CBH 2017