Critérios objetivos vão definir equipes para Mundial e Odesur

Após divulgar o processo seletivo para a escolhas dos conjuntos que integrarão as equipes brasileiras para o Campeonato Mundial, em Herning (Dinamarca), e o Sul-Americano Sênior (Odesur), no Paraguai, Sergio de Fiori, diretor de adestramento da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), ressaltou que os critérios objetivos vão evitar conflitos de interesse e não deixar dúvidas sobre o porquê das escolhas.

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Questionado, durante entrevista ao vivo a Adestramento Brasil, sobre a janela de tempo de observação dos conjuntos, Fiori explicou que, quando você opta por um critério puramente objetivo, é preciso garantir que os conjuntos escolhidos sejam aqueles que tenham apresentado o melhor desempenho perto do concurso. “Então, você pega as pessoas que têm o índice e define uma faixa de um espaço de tempo para que essas pessoas façam competições”, explicou.

No caso do Mundial, o período definido pela CBH é de 27 de abril a 03 de julho de 2022, o que deixa de fora uma possível participação de conjuntos que se apresentam no Brasil. Acerca disso, Fiori acrescentou que a barreira sanitária, que obriga longas quarentenas, é outro dificultador.

“Ou se faz quarentena de 45 dias nos Estados Unidos ou de 90 dias na Argentina ou de seis meses no Uruguai. Isso torna impossível o conjunto competir em abril/maio no Brasil, cumprir a quarentena e ir para a Europa chegando com capacidade física para competir o Mundial. Nós achamos que um cavalo estabulado no Brasil depois de março não é um real candidato para competir no mundial”, justificou.

Para o Sul-Americano, a situação é um pouco diferente, a começar pela quantidade de conjuntos aptos a disputar uma vaga, uma vez que a equipe pode ser mista: small e big tour. Até por isso, Fiori espera uma disputa acirrada. Na entrevista ao vivo, o diretor destacou que há cavaleiros fora do Brasil, mas que nunca competiram pelo País, que seria, fortes candidatos às vagas.

“Nós temos aí, pelo mundo, pelo menos dois cavaleiros que podem ser muito importantes para o Brasil. São brasileiros que nunca competiram pelo Brasil. A CBH precisa ter um braço que chegue até essas pessoas e que traga essas pessoas para competir pelo Brasil”, disse, fazendo referência à Pia Aragão, nomeada como chefe de equipe. “Um deles é muito jovem”, acrescentou. Infelizmente, ele não deu mais detalhes.

Fiori assegurou ainda que “o critério objetivo permite que não haja conflito de interesse”. Foi uma resposta quando questionado se não havia conflitos de interesse com Pia Aragão, uma vez que ela já treinou cavaleiros de alguns haras como o Ilha Verde e Rocas do Vouga. “Isso sempre foi tratado de uma forma muito séria entre a CBH e a Pia; e acredito que conseguimos nos antecipar a qualquer incidente desse tipo”, ressaltou.

Na entrevista, ele falou ainda sobre a contratação de um técnico para o Brasil e por que ainda não tem; sobre a realização de clínicas pela CBH e inclusive aberta a mais atletas e animais; sobre o patrocínio que a CBH anunciou e como a verba será usada no adestramento, entre outros assuntos. Fiori também divulgou Henrique Macedo como veterinário oficial da CBH para o adestramento. Confira a íntegra abaixo:

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