Em uma semana, a Federação Equestre Internacional (FEI) divulgou dois relatórios com atualizações sobre a situação e as medidas tomadas pela entidade após os casos confirmados de EHV-1 na Europa Continental, em Lier, na Bélgica, e Oliva, na Espanha. Em 23 de fevereiro, a FEI havia informado a confirmação de um cavalo com EHV-1 em Lier e quatro casos em Oliveira. Nesta quinta (02/03), a entidade apontou que seis cavalos que retornaram de Oliva para Limburg (Holanda) testaram positivo para EHV-1 e foram colocados em quarentena, onde estão sendo monitorados de perto.
Outros sete cavalos partiram de Oliva antes do primeiro caso confirmado de EHV-1. Um viajou para Valência e quatro para Jerez de la Frontera, na Espanha; outros dois foram para Doha, no Catar. Segundo a FEI, eles foram imediatamente isolados e atualmente estão sendo aplicados os protocolos de retorno à competição da FEI. Até o momento, nenhum dos cavalos apresentou febre ou sinais clínicos.
Já em Vilamoura, Portugal, dois cavalos com febre foram colocados em isolamento, mas os seus testes para EHV-1 foram negativos.
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Em 23 de fevereiro, a FEI havia informado que um cavalo apresentando sintomas em Lier, na Bélgica, no fim de semana anterior (18 e 19/02), havia sido colocado em isolamento e houve, depois, a confirmação para EHV-1. O cavalo em questão e outros 25 animais que tiveram contato foram bloqueados do banco de dados da FEI.
Em Oliveira, na Espanha, quatro casos foram confirmados para EHV-1. Esses quatro cavalos estavam entre dez cavalos estabulados no mesmo estábulo e desenvolveram febre ou foram considerados como tendo contatos próximos. Todos foram isolados e testados, com quatro retornando um teste positivo para EHV-1. Não houve relatos de sinais neurológicos nesses cavalos, segundo a FEI.
A FEI informou ainda que todas as medidas de precaução para minimizar o risco de transmissão foram rapidamente aplicadas e todos os cavalos que compareceram ao concurso em Oliva, de 7 a 22 de fevereiro, somando mais de mil animais, foram bloqueados no banco de dados da FEI. Isso incluiu também quaisquer cavalos que já tenham deixado Oliva para competir em outros eventos da FEI.
Todos os cavalos de Lier (BEL) e Oliva (ESP) que foram bloqueados no banco de dados da FEI estão impedidos de participar de qualquer evento da FEI até que tenham cumprido certos requisitos de saúde impostos para minimizar qualquer transmissão potencial do vírus, tanto aos seus próprios cavalos e à população de cavalos em geral.
As medidas obrigatórias de biossegurança incluem isolamento por um período mínimo de 21 dias, medição de temperatura retal duas vezes ao dia e realização de testes laboratoriais para EHV-1. A liberação do isolamento só pode ocorrer por indicação de um veterinário e para serem “desbloqueados” e terem acesso aos Eventos da FEI, os cavalos precisarão cumprir todos os protocolos de retorno às competições e ter a restrição levantada pelo Departamento de Veterinária da FEI.