O terceiro concurso internacional de adestramento (CDI3*), realizado de 9 a 12/11 na Sociedade Hípica Brasileira (SHB), no Rio de Janeiro, foi especial para Leandro Aparecido da Silva. Montando Di Caprio, o cavaleiro não apenas conquistou mais um índice exigido pela Federação Equestre Internacional (FEI) para disputar os Jogos Equestres Internacionais (WEG 2018), como sagrou-se bicampeão do campeonato brasileiro sênior top, na série grande prêmio, após também vencer em 2016. Silva conversou com Adestramento Brasil para comentar sua participação no CDI3* e falar sobre os próximos passos.
Adestramento Brasil: Conte um pouco sobre como avalia sua participação no CDI3* do Rio?
Leandro Silva: O CDI foi muito bacana, nos recepcionaram muito bem no Rio de Janeiro. Fiquei muito satisfeito com minha prova de GP. O Di Caprio vem se confirmando cada vez mais e seguimos aprimorando. Ter ganhado a prova ontem [domingo, 12/11, o grande prêmio especial] foi muito importante, uma por ter me apresentado muito bem para os juízes internacionais, já que este CDI era uma observatória para o WEG, e também por ter ganhado novamente o campeonato brasileiro, que já havia ganhado em 2016.
Este concurso só me trouxe alegrias. Minha filha [Bianca Silva] foi vice-campeã em cavalos novos 4 anos com o Ícone Santana, um animal que estava em sua segunda prova e com pouco tempo de treinamento. Meu aluno Gabriel Braga subiu para a categoria São Jorge recentemente e teve ótimos resultados também. Ele é amador e competiu com profissionais muito respeitados e excelentes cavaleiros. Ganhou a prova freestyle e ficou em terceiro no campeonato brasileiro
Em uma entrevista na ocasião do primeiro CDI do ano, você disse que sua meta era aproximar a nota dos 70%.
Minha equipe e o Di Caprio vêm se confirmando no grande prêmio cada vez mais e cada vez melhor. No GP especial, fizemos uma prova muito limpa, sem erros e isto mostra que estamos evoluindo e no caminho certo. No GPS, fiz 69,373% e com um juiz 70%.
Quais são os planos agora?
O plano agora é continuar o treinamento dia após dia. Esta semana temos uma clínica com a treinadora Mariette Withages, depois faço o paulista [última etapa do ranking SHP e do CPA, dia 25/11] e depois mais uma prova em Tatuí. Daí, o Di Caprio descansará um pouquinho para retomarmos a preparação para os CDIs de 2018 com foco em vaga para WEG 2018.
Qual é a importância dos Jogos Equestres Mundiais para você?
Para mim é muito importante. Já fui para Sul-Americano, três Pan-Americanos, Olimpíada, então, falta participar dos Jogos Mundiais. Tenho este sonho. Estou fazendo de tudo e trabalhando bastante.
Tatuí você diz o Festival do Lusitano?
Sim. É uma prova que sempre faço questão de participar para prestigiar uma raça que gosto tanto e também a todos os envolvidos. O primeiro cavalo que me levou a um Pan-Americano foi um lusitano, o Luar, e para a Olimpíada também, o Oceano do Top. Na verdade, foi o primeiro lusitano a participar de um Pan. Em 2003, em Santo Domingo.
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Crédito fotos: arquivo pessoal / divulgação
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