A equipe que defenderá o Brasil no concurso de adestramento internacional (CDI) de Buenos Aires, em novembro, deve ser composta, preferencialmente, por conjuntos que estejam obtendo notas acima dos 69% nas provas prêmio São Jorge e intermediária 1.
Sandra Smith, diretora de adestramento da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), explicou que a entidade busca repetir o feito dos Jogos Sul-Americanos de 2014 no Chile, quando a seleção brasileira conquistou ouro e João Victor Oliva o ouro individual, com Xamã dos Pinhais.
“Há quatro anos, levamos para o Chile uma equipe de 69%, 70%. O ideal é repetir isto e não andar para trás, lembrando que precisamos ganhar esta vaga,” explicou. Além de Oliva, a seleção foi formada por João Paulo dos Santos com Veleiro do Top, Pia Aragão com Zepelim Interagro e Leandro Aparecido da Silva com Di Caprio.
O Brasil tem de ficar entre os três melhores times da América do Sul no CDI da Argentina para conquistar vaga para disputar os Jogos Pan-Americanos de Lima em 2019, que, por sua vez, garante aos mais bem-colocados duas vagas para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
“As pessoas dizem que não é difícil o Brasil ficar entre os três primeiros na Argentina, mas precisamos olhar no longo prazo para trabalhar para uma boa apresentação no Pan-Americano em Lima para conseguir medalha de ouro ou prata e podermos ir com equipe para a Olimpíada”, detalhou.
A CBH está observando conjuntos competindo em small tour, nas reprises prêmio São Jorge, intermediária 1 e estilo livre (kur). “Fiquei feliz com o que eu vi [no CDI 3* de] Tatuí, com novos cavalos em small tour e conjuntos fazendo 68%, 69% e 70%. Inclusive, cavalos que entraram no CAN deveriam começar a entrar no CDI. A PSJ está com um nível bom”, avaliou. Leia os critérios de seleção de equipe para o Odesur que valerão para escolha da equipe para o CDI da Argentina.
Smith explicou que a CBH havia previsto um CDI em março, que foi adiado para julho. “De qualquer maneira, vai ficar um pouco longe de novembro. Estamos estudando fazer uma ou duas provas de nível nacional para observação”, disse Smith.
Depois do CDI de Buenos Aires e conquistada a vaga para o Pan, a CBH parte para nova etapa, que é formar a seleção brasileira para Lima 2019. O time será composto por conjuntos que fazem big e small tours.
“É uma seleção mista para Lima. Teremos de fazer uma jogada matemática para conseguir ver qual é o nosso porcentual maior, pensando na vaga para Olimpíada. Então, teremos de fazer uma seletiva para ver qual é o nosso melhor resultado dentro de pelo menos um cavalo de GP. Isto não significa que não possam ir dois ou três”, disse.
Buscar conjunto acima de 69% pode o difícil vai ser achar!!!!! Me desculpe a brincadeira mas foi a primeira coisa que pensei. Um abraço
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