Nesta terça-feira 17/03, Kozo Tashima, vice-presidente do comitê japonês para os jogos testou positivo para coronavírus. Contudo, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe afirmou, segundo matéria da BBC Sport em 14/03, que os jogos seguem como planejado e que a decisão final cabe ao Comitê Olímpico Internacional (COI). “Vamos superar a propagação da infecção e sediar as Olimpíadas sem problemas, como planejado”, disse Abe.
Na mesma posição, o líder dos JOs de Tóquio 2020, Yoshiro Mori afirmou que o time não está considerando mudança de planos na realização das olimpíadas e paraolimpíadas. Segundo o The Guardian, ele ainda teria dito que o membro do board que sugeriu um atraso por causa do coronavírus já se desculpou. Sem citar nomes, a agência de notícias Reuters publicou, em 11/03, que um membro do board afirmou que os jogos poderiam ser adiados em um ou dois anos.
Já a população japonesa pede mudanças. A agência de notícias japonesa Kyodo News divulgou ontem (16/03) uma pesquisa que indica que 70% dos japoneses não acreditam que a próxima edição dos Jogos Olímpicos ocorra nas datas previstas inicialmente.
Ainda em fevereiro, quando o pior cenário da epidemia estava concentrado na Ásia, Dick Pound, o mais antigo membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), afirmou à Associated Press (AP), ser muito perigoso realizar as Olimpíadas em Tóquio por causa do surto de coronavírus, rebatizado de Covid-19, sendo mais provável que os organizadores cancelem o evento por completo do que o adiem ou o movam para outra cidade.
Dick Pound, um ex-campeão canadense de natação que está no COI desde 1978, fazendo dele seu membro mais antigo, estima que há uma janela de três ou dois meses para decidir o destino dos Jogos Tóquio. Para AP, Pound disse que, “durante esse período, as pessoas terão de se perguntar: isso está sob controle suficiente para que possamos ter certeza de ir a Tóquio ou não?”.
Uma resposta para “Como ficam os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio com Covid-19?”